O fenômeno Bobbie Goods colocou de vez os livros de colorir para adultos nas listas dos mais vendidos do Brasil nos últimos meses — e também nas nossas mesas abarrotadas de marcadores e canetas.
Sempre fui a louca da papelaria. Aquela que surtava com um estojo novo, pirava com post-it colorido e ficava feliz da vida com uma nova lapiseira. Isso não mudou com o tempo, só ficou mais caro. Agora, minha obsessão se voltou para os marcadores, canetas e lápis de cor que fazem parte dessa febre deliciosa de pintar.
Entre os pontos positivos? São muitos. Pintar ajuda a aliviar a ansiedade, estimula a coordenação motora e é um hobby saudável que nos afasta, por algumas horas, das telas. Há quem entre em estado de meditação com o vai e vem do marcador. E olha, funciona.

No traço simples e nas cores suaves, uma forma de meditar com os olhos e com as mãos — página a página (Foto: Divulgação)
Mas nem tudo são cores vibrantes. A verdade é que esse hobby não é barato. A febre valorizou demais os materiais. Marcadores como Touch, Chen Hui, Ohuhu e o sonho de consumo Copic (a Ferrari do mundo da pintura) subiram de preço junto com a popularidade. O lado bom é que os livros da própria Bobbie Goods já estão disponíveis no Brasil, com opções para todos os gostos e bolsos.

Marcadores, cadernos e personagens fofinhos: a combinação perfeita para mergulhar em horas de autocuidado criativo (Foto: Divulgação)
E vale tudo para entrar nesse universo. Você pode comprar livros prontos, imprimir artes disponíveis na internet ou até fazer seus próprios desenhos. O importante é começar. Prefira marcadores à base de álcool, que misturam melhor e permitem efeitos de sombra e gradiente. Para detalhes brancos, minha favorita é a Gelly Roll 1.0. E, se quiser voltar às origens, os lápis Supersoft da Faber-Castell são uma delícia de usar — macios e pigmentados (inclusive, quase tive um derrame quando consegui comprar os meus).

Os lápis Supersoft da Faber-Castell são o retorno às origens para quem cresceu, mas não perdeu o encanto da cor (Foto: Divulgação)
Quer se inspirar? Segue aí alguns perfis: @coresdolucas, @laranjapapaya, @johncolorindo. E, se pintar por aí, manda pra gente também. A arte, afinal, é coletiva — mesmo quando feita no silêncio da mesa de casa.