Sustentado em três pilares — fé, arte e festa —, o São João do Maranhão se destaca entre as festividades juninas do país por sua riqueza de ritmos, estilos e expressões culturais. A exuberância das cores, das musicalidades e das indumentárias levou, em 2019, ao reconhecimento do Complexo Cultural do Bumba Meu Boi do Maranhão como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco. É essa celebração cheia de magia que visitantes encontram no estado durante o Maior São João do Mundo.Presente em São Luís e em diversas regiões maranhenses, o Bumba Meu Boi é a manifestação mais emblemática da cultura popular do estado. O termo “complexo cultural” evidencia a amplitude da celebração, que reúne teatro, dança, música, religiosidade, artesanato e oralidade. Em 2011, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) reconheceu o bem como Patrimônio Cultural do Brasil, passo que antecedeu sua inclusão na lista da Unesco.

A manifestação é profundamente marcada pelas influências indígenas, africanas e europeias, e se organiza a partir de uma narrativa dramatúrgica que recria, com humor e devoção, aspectos da vida rural, o ciclo do gado e a reverência aos santos juninos.Em 2024, para aprofundar o conhecimento sobre essas tradições, o Governo do Maranhão, por meio do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), lançou o estudo&nbsp;“São João do Maranhão: tradições das festas juninas”. A publicação aborda aspectos religiosos, culturais e econômicos do período, um dos mais importantes do calendário estadual.

<h3 style="text-align:justify;">Ritmos, sotaques e personagens do Boi</h3>O Bumba Meu Boi hoje está presente nos 217 municípios maranhenses e se manifesta por meio de cinco principais sotaques — ou estilos —: matraca, orquestra, baixada, zabumba e costa-de-mão. Cada um deles carrega formas distintas de musicalidade, figurino e expressão cênica.

O sotaque de matraca, também chamado sotaque da Ilha, tem origem em São Luís. O instrumento principal — dois pedaços de madeira batidos entre si — dá nome à forma musical e acompanha toadas marcantes. Grupos como os bois de Maracanã e Maioba, com mais de um século de história, protagonizam clássicas rivalidades e compõem as trilhas sonoras do São João com músicas que exaltam lendas, belezas naturais e os próprios feitos dos grupos.O sotaque da baixada, ou de Pindaré, é tradicional no norte do estado e reúne bois como o de Santa Fé, o de Pindaré e o União da Baixada. Com instrumentos como matracas, pandeiros e maracás, a brincadeira incorpora o personagem Cazumbá — figura mística e andrógina, com traje animalesco, que representa o elo entre diversão e ancestralidade.O sotaque costa-de-mão, originário de Cururupu, destaca-se pelo modo como os pandeiros são tocados com o dorso das mãos, muitas vezes até causando ferimentos. Os trajes, bordados com esmero, incluem chapéus cônicos com longas fitas coloridas. Os grupos Rama Santa e Brilho da Areia Branca são alguns dos representantes mais conhecidos.Mais recente, o sotaque de orquestra surgiu nas décadas de 1950 e 1960, em Rosário e Axixá, com forte presença de instrumentos de sopro e banjo. É o estilo que mais cresceu nos últimos anos, com grupos como o Boi de Axixá, o Boi de Morros e o Boi Brilho da Ilha.Já o sotaque de zabumba, o mais antigo entre todos, nasceu no município de Guimarães. A zabumba, tocada com o instrumento apoiado em varas de madeira, se une ao tambor-onça, apitos e pandeirinhos para formar um ritmo acelerado, por vezes comparado ao samba. É um dos estilos que mais preservam influências africanas e açorianas.<h3 style="text-align:justify;">Um auto popular que move comunidades</h3>O Bumba Meu Boi se estrutura como um auto popular — uma encenação dramática de origem rural e religiosa. A história gira em torno do boi que adoece e morre após ser desejado por Mãe Catirina e abatido por Pai Francisco. Com a ajuda de pajés, o animal renasce, numa narrativa que celebra o ciclo da vida e o poder da fé.O ciclo festivo é composto por quatro fases: os ensaios comunitários, o batismo do boi, as apresentações nos arraiais e, por fim, a morte do boi, que encerra a temporada. A expressão “bumba meu boi” carrega o sentido de movimento e convocação: avante, meu boi!

<h3 style="text-align:justify;">Mais do que boi: o São João do Maranhão em toda sua pluralidade</h3>Embora o boi seja protagonista, o São João do Maranhão contempla uma ampla variedade de manifestações culturais. Nos arraiais, convivem danças como a quadrilha, o tambor de crioula, o cacuriá, a dança portuguesa, o coco, o lelê, o caroço e a dança do boiadeiro.Grupos folclóricos misturam ritmos, canto e coreografias em espetáculos que celebram a diversidade do povo maranhense. Toda essa riqueza cultural pode ser vivenciada por moradores e turistas em espaços como o Ceprama, o IPEM e o Parque Folclórico da Vila Palmeira, em São Luís, além de polos regionais como Barreirinhas.Também fazem parte do circuito as celebrações nos largos das igrejas de Santo Antônio e São João, o encontro de bois na Capela de São Pedro e a Festa de São Marçal, que encerra oficialmente a temporada junina.Em 2024, o São João contou com mais de 700 atrações entre junho e julho, distribuídas em 12 arraiais oficiais da capital e em festas nos principais municípios do estado. Em 2025, a expectativa é de que o Maranhão continue a encantar o Brasil — e o mundo — com a força da sua cultura popular.

Reconhecido pela Unesco, o Complexo Cultural do Bumba Meu Boi do Maranhão expressa a força das tradições juninas do estado em uma celebração vibrante de fé, arte e diversidade cultural

Sustentado em três pilares — fé, arte e festa —, o São João do Maranhão se destaca entre as festividades juninas do país por sua riqueza de ritmos, estilos e expressões culturais. A exuberância das cores, das musicalidades e das indumentárias levou, em 2019, ao reconhecimento do Complexo Cultural do Bumba Meu Boi do Maranhão como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco.

Meu Boi do Maranhão reúne arte, fé e festa em uma grande diversidade de ritmos e estilos culturais

Próximo ao famoso Edifício Copan, o antigo&nbsp;Love Story&nbsp;marcou época no centro de São Paulo. Confesso, minha única referência sobre a casa era a música do Latino, que dizia:"Eu saio e apareçoEm frente ao Love StoryGeral doidão na pistaPerdição à vista..."(Desculpem pela referência... eu era adolescente)Agora, a boate ressurgiu sob nova direção e com novo nome:&nbsp;Love Cabaret. As mudanças não param por aí. O ambiente ganhou um toque sofisticado e um conjunto de regras, algo que antes praticamente não existia.<h2>Nova Dinâmica</h2>Eles se definem como um "parque de diversões para adultos", e faz todo o sentido. O Love Cabaret&nbsp;oferece espetáculos variados, dependendo da temática da noite. Já fui duas vezes.&nbsp;Na primeira, fui surpreendida pelo “Adeus, Ato 1”, e prometi que voltaria. Na segunda, era o especial “Exxxtase”, mais picante, típico das sextas-feiras em que é proibido fazer registros.A casa funciona (em geral) de quinta a sábado, das 20h às 2h, com drinks autorais, clássicos e petiscos.&nbsp;O único ponto negativo são os preços dos drinks, que variam entre R$34 (ok!) e R$84 (Blood of Jesus Have Power). Experimentei um drink com jambu, que provoca uma dormência na língua – divino!&nbsp;A boa notícia é que o cardápio foi repaginado e agora o valor máximo é de R$64, no drink Josephine (fez uma mudança, mas continuo achando caro, ou sou eu que sou pobre mesmo?).<h2>O Espetáculo</h2>Preciso destacar a hostess:&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/indraharetrava/">Indra Haretrava</a>. Ela é um show à parte. Fina, classuda, engraçada e com uma presença poderosa.&nbsp;A cada intervalo, Indra domina o palco e o público, misturando sofisticação e uma pegada ousada que encanta. Vejo muita influência de Ney Matogrosso em sua performance – ela é magnética!

Na minha primeira visita, dez artistas se apresentaram, entre homens e mulheres, com performances que incluíam striptease, sadomasoquismo, pole dance e lap dance.&nbsp;Entre tantas apresentações, uma delas mereceu destaque. Do meu lado, um casal se conheceu pessoalmente pela primeira vez. Eu, naturalmente curiosa, acompanhava a conversa e, de repente, a moça se despede para se apresentar.&nbsp;Pouco depois, ela protagoniza a melhor performance de pole dance que já vi, com uma vibe inspirada em&nbsp;Peaky Blinders. Ela foi aplaudida de pé! Um brinde (com drink de R$84, porque ela merece) de exaltação à&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/marinadallacqua/">Marina Dall'Acqua</a>!

<h2>Ambiente e Sensações</h2>O ambiente é uma delícia e totalmente "instagramável". O banheiro unissex tem som ambiente com gemidos e diálogos sugestivos. No entanto, vigias passam a cada 30 segundos, garantindo a segurança das meninas e impedindo casais mais calientes.

Nas minhas visitas fui acompanhada de J.R. e pedi sua opinião no geral:– Achei essa segunda vez mais agressiva. A primeira foi mais sensual e envolvente.Concordo! Fomos um dia após o Halloween, e várias performances tinham um toque “sangrento” que quebrava o clima.Apesar disso, voltarei, com certeza. É um misto de admiração, excitação, curiosidade e sentimentos que ainda preciso aprender a nomear.&nbsp;Após as apresentações a casa de show vira uma baladinha deliciosa, mas como sou uma jovem senhora, e estava com sono, fiquei pouco.

Recomendo a visita entre amigos, namorados, casados ou até sozinho. Vi muitas meninas comemorando a despedida de solteira. Uma excelente programação para sair da rotina e se tornar&nbsp;voyeur por uma noite.&nbsp;"Pessoas Ivone"&nbsp;vão adorar!

P.S.: Lembram do casal que estávamos atentos à conversa? Pois bem... ela se apresentou novamente e logo após vimos que os dois continuam juntos.&nbsp;Love!... Cabaret.<a href="https://lovecabaret.com.br/">Love Cabaret</a>&nbsp;Onde: Rua Araújo, 232 - São Paulo, SP

Próximo ao famoso Edifício Copan, o antigo Love Story marcou época no centro de São Paulo. Confesso, minha única referência sobre a casa era a música do Latino, que dizia:

Love Cabaret: seja voyeur por uma noite

O valor do feminino é discutido desde as escrituras sagradas. Provérbios 14:1 já semeia que a mulher sábia edifica a sua casa. O livro, que certamente melhor orienta a nossa vida, já ensina que a grandeza de ser mulher é para aquelas que buscam a sua evolução na melhor tríade: corpo, mente e espírito.Sem dúvida, para estarmos bem e cuidarmos daqueles que caminham conosco, o primeiro passo é construir bons alicerces dentro de nós mesmas.A grandeza do feminino é revelada nas ações (não nos discursos), nas mulheres de fé; nas mulheres que contribuem e embelezam a sociedade; nas mulheres que optam por ser mãe em tempo integral e hoje tem esse poder de escolha, sem qualquer problema de julgamento; nas mulheres mães e profissionais; nas mulheres esposas; na mulheres filhas; nas mulheres amigas; nas mulheres que também possuem diversas habilidades profissionais, inclusive contando com sensibilidade e intuição que as diferem; nas mulheres que desafiam suas origens, sua criação e podem escolher sua profissão de acordo com sua vocação, nas mulheres na política…Você pode estar em qualquer dos públicos acima identificados ou até naqueles não citados, mas sem dúvida, esse artigo é para a mulher que consegue ter uma visão minimamente crítica da sociedade, sem vitimismo e com elegância, sem endemonizar o masculino, que pensa que sua força social vem da soma e jamais da divisão.&nbsp;<h2 style="text-align:justify;">Em que momento se iniciou a guerra dos sexos?&nbsp;</h2>Como já debatido pela libertária americana Camille Paglia, a liberdade para o indivíduo, seja homem ou mulher, é fundamental. Em sua obra, ela provoca&nbsp; a civilização ocidental e os homens que a construíram não merecem algum crédito? As feministas não ignoram tudo de importante quando impõem essa divisão - da arte, ao sexo, passando pela felicidade das mulheres?

Claro que seria insensato desprezar os movimentos sociais em favor dos direitos da mulher,&nbsp; os rotulando apenas como causas “feministas”. Há que se exaltar que, por força de valiosas lutas, conquistamos muitas liberdades: a garantia constitucional dos direitos iguais, de poder aprender a ler, trabalhar e estudar, de se casar com quem quiser, e até da amplitude do combate à violência contra mulher e outras centenas de direitos,&nbsp; como o valoroso direito ao voto.&nbsp;Porém, se por um lado conquistamos muitos direitos e poderes, por outro, recuamos nesses últimos dez anos. Ao meu ver, um verdadeiro retrocesso. Nossas ancestrais lutaram pela garantia de tantos direitos e, provavelmente, hoje, estariam envergonhadas de tanto vitimismo ou de termos perdido espaço para pautas identitárias.&nbsp;Para ilustrar esta análise cito dois gritantes exemplos: a) as mulheres disputando com homens biológicos em competições de alto rendimento; ou mesmo, b) as grandes marcas em eventos comemorativos e simbólicos,&nbsp; como a do Dia das Mães, que optam por fazer campanhas usando modelos transexuais.Na minha avaliação, a luta continua, desta vez em resgate aos valores absolutos da mulher. Os direitos igualitários há muito conquistados foram eficientes, não fosse um moderno histerismo ideológico que fomenta a discussão das mulheres contra os homens, das minorias contra as maiorias.&nbsp;A escalada esquizofrênica da Guerra dos Sexos, de tantas divisões e imposições de agendas não é salutar. Parece que estamos do avesso.&nbsp; Uma afrontosa investida para a divisão social, pela qual se incentiva a inversão da polaridade natural e biológica, com mulheres fortes e homens frágeis.&nbsp;Trata-se aqui de um nefasto sombreamento que tais pautas tem feito à revelia dos direitos da mulher. Se lutamos tanto para alcançar nosso espaço, agora a luta será para garantir a manutenção deste. A guerra ainda é silenciosa, já que qualquer posicionamento neste sentido é afrontoso ou sujeito à “lacração”.<h2 style="text-align:justify;">A (in)justiça do vitimismo&nbsp;</h2>No ambiente jurídico temos um episódio que retrata a situação social atual, em que se defende o discurso “vitimista”, acolhendo-se as frágeis mentes que se ofendem por não poderem ser mães naturais, em negação total à ciência e à biologia.&nbsp;Em julgamento de 17 de outubro de 2024, o&nbsp; Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, que a Declaração de Nascido Vivo (DNV) - emitida pelos hospitais no momento do parto - deve incluir a palavra “parturiente” ao lado de mãe, no campo do registro de quem deu à luz. Também assegurou, a inclusão do termo “responsável legal” ao lado de pai.&nbsp;Segundo o STF, essa decisão não invisibiliza nem fere nenhum direito das pessoas cis/heterossexuais. Apenas amplia a nomenclatura do registro para incluir a população transexual.Essa acomodação e contentamento para os nichos subjugados é a atual armadilha social, pois parece que jamais terá fim. Em vez de lutarmos pelo fortalecimento da dignidade e do respeito para todos, estamos buscando contentar questões muitas vezes frágeis e temporárias.&nbsp;&nbsp;Com todo respeito e com amparo na liberdade de expressão, se o STF pautasse assuntos de maior interesse social e econômico, que pudessem de fato contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos como um todo, talvez o assunto teria menor repercussão crítica.&nbsp;Ademais, estes precedentes que ajudam no caminho de causas de divisão social, ao meu ver, destoam da garantia constitucional de “todos são iguais perante a lei”. Todos são merecedores de respeito, independentemente de fração ou divisão, a Justiça seria mais hegemônica e daria sempre guarida ao interesse social amplo.Outra questão que urge ser abordada é o combate às denúncias falsas de violência doméstica e abusos sexuais, uma vez que o desenfreado histórico de casos falsos acaba por enfraquecer, diluir, vulgarizar e deteriorar os casos que de fato merecem atenção e legislação rígida.A banalização de casos falsos desta temática mascaram os casos reais, seja por retirar o foco, seja por dessensibilizar o tema, seja pelo desvio de equipes de investigação que deveriam estar concentrados nos casos reais, seja pela desvalorização e descredibilização da temática por usar o poder judiciário como canal de vingança e vitimismo, enfraquecendo o combate a violência em qualquer forma.&nbsp;&nbsp;O número de denúncias falsas de violência e abusos sexuais é crescente, estimadas em 80% das denúncias em algumas varas do país são falsas, de acordo com matéria publicada pelo portal Conjur.Inadvertidamente, muitas mulheres têm usado o poder judiciário com revés pessoal, como forma de retaliar os ex-cônjuges, companheiros e namorados. Isso é um fator de desequilíbrio social e que merece a discussão com seu valioso cuidado, ponderando-se uma penalização majorada nos casos de manipulação e dolo para denúncias comprovadamente caluniosas, como já ocorre no Reino Unido, Austrália, e alguns estados dos Estados Unidos.&nbsp;Neste mosaico de ideias sobre o feminino, ainda quero destacar a mulher no campo dos esportes. Estamos perdendo espaço com a covardia escandalosa na permissão de um homem biológico competir em igualdade de condições com uma mulher, que poderá acarretar num apagamento feminino em competições futuras. Se não provocarmos este debate social, o esporte feminino poderá ter data para acabar, já que o&nbsp;doping transbiológico fere o maior princípio desportivo, o&nbsp;fair play.<h2>Mulheres na política</h2>

Mulheres representam 52% da população votante, conferindo a nós um imenso poder socioeconômico. Por isso, temos que identificar o que de melhor podemos oferecer: tanto pela nossa visão mais sensibilizada de relevantes aspectos sociais, quanto pela harmonização de pautas e tantos outros fatores valiosos.Já conquistamos as cotas eleitorais, já garantimos nosso espaço na política e fundos específicos para campanhas femininas. Precisamos então saber ditar as próximas direções, com esse poder conquistado.&nbsp;Como nos organizarmos politicamente? Como usaremos os números a favor de pautas modernas e em prol social como educação, saúde e economia?Como dizia Margareth Tatcher: “um líder é alguém que sabe o que quer alcançar e consegue comunicá-lo.”&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Para todos os fatos aqui trazidos temos primordialmente dois caminhos para trilhar: se optamos pelo lado valorizando a mulher forte, ou ainda, se daremos luz ao perigoso esconderijo do vitimismo, com apoio das bengalas legais e sociais.&nbsp;Além disso, a guerra dos sexos não é saudável, há poucos vencedores nessa divisão social. Na verdade, o equilíbrio vem da harmonia, da soma de valores e de competências.&nbsp; Casais de valor, sociedades de valor, grupos de valor e políticas de valor são feitas por pessoas que buscam somar competências e habilidades, não de lutas e divisões que só empobrecem a discussão.&nbsp;Aqui vale a ponderação e equilíbrio das palavras de Golda Meir: “Se as mulheres são melhores que os homens eu não sei. O que sei é que elas não são piores”.&nbsp;Para finalizar, o mais importante além da união de forças do melhor do masculino e do feminino, está na discussão sadia de relevantes pautas como:- O sombreamento e enfraquecimento dos direitos da mulheres em razão de pautas identitárias;- A escala de denúncias vazias, caluniosas e desequilibradas, vulgarizando a relevante combate da violência contra a mulher;- Os direitos políticos conquistados e a discussão do novo papel das mulheres nos partidos políticos.Precisamos urgente e sadiamente iluminar os nossos próximos passos, com um debate saudável dos anseios sociais. Obviamente, e não menos relevante, é que tenhamos a liberdade incondicional de discutirmos estas pautas.&nbsp;

Mulheres podem (e devem) valorizar sua força, buscando retomar seus valores absolutos

O valor do feminino é discutido desde as escrituras sagradas. Provérbios 14:1 já semeia que a mulher sábia edifica a sua casa. O livro, que certamente melhor orienta a nossa vida, já ensina que a grandeza de ser mulher é para aquelas que buscam a sua evolução na melhor tríade: corpo, mente e espírito.

O perigo das guerras identitárias

No ano passado, um vídeo circulou pelas redes sociais retratando de forma precisa o que&nbsp;Salvador - e a&nbsp;Bahia de maneira geral - causa nas pessoas quando chegam aqui. A poesia, que veio em forma de meme, diz que se você tem um problema qualquer ou está se sentindo infeliz, a solução é simples: vá para a Bahia!Na Bahia, há uma reação excitante, que entra pelas narinas, pelos ouvidos, pela pele, e que faz o coração palpitar. Pelas ruas, há sempre um batuque, uma música contagiante que influencia o passo. Sem perceber, estamos andando em ritmo com cadência que faz o mais distraído mortal diferenciar que aqui, definitivamente, o humor muda e se entrega à atmosfera da constante festa.O verão de Salvador começa em setembro com os&nbsp;carurus de&nbsp;São Cosme e Damião, que perfumam todas as esquinas. Não que esse aroma não esteja presente o ano inteiro, mas nos dias que circundam 27 de setembro, o cheiro é mais forte. Por aqui, todos são devotos (é algo que vem de berço) e fazem promessas para os santos gêmeos.&nbsp;Às vezes, nem se é tão religioso assim, mas a tradição familiar leva os soteropolitanos às feiras de&nbsp;São Joaquim e das&nbsp;Sete Portas para comprar o quiabo, ingrediente protagonista do xinxim, o camarão seco, o coco, os amendoins, as castanhas e as galinhas para fazer o prato clássico.&nbsp;Além deste, há uma infinidade de outros pratos que compõem a culinária das legítimas mesas da Terra da Felicidade e que se espalham pela cidade servindo, primeiramente, a sete crianças, e, depois, aos adultos que aguardam comendo&nbsp;acarajé e&nbsp;abará, regado por muitas cervejas (nos carurus de preceito, ou seja, de promessa, é proibido servir bebida alcoólica).

Em 4 de dezembro, mais caruru. Dessa vez para&nbsp;Santa Bárbara, que no sincretismo religioso é a própria&nbsp;Iansã. Isso representa uma mistura de religiosidades que se unem para festejar a Rainha dos Raios, principalmente na região do&nbsp;Centro Histórico com seus tradicionais panelões enfeitiçantes que matam a fome de axé de quem passa.<h2 style="text-align:justify;">As festas de largo</h2>No verão, as festividades se espalham em frente às igrejas e praças de Salvador. Conhecidas como festas de largo, elas se iniciam com a tradicionalíssima&nbsp;Festa da Conceição da Praia, em 8 de dezembro. A festa da Padroeira da Bahia é como um cenário de filme de “baianidade”, com missas, procissão marítima e muitas manifestações culturais.Os “religiosos foliões” se encontram em frente a&nbsp;Igreja de Nossa Senhora da Conceição Da Praia, que fica do outro lado da rua do&nbsp;Mercado Modelo e ao lado do&nbsp;Elevador Lacerda.&nbsp;Até as barracas, que antes eram coberturas de lonas arranjadas às pressas e improvisadas, com engradados de cerveja servindo de banquinhos, já evoluíram e estão quase padronizadas.

Abrindo o ano, em primeiro de janeiro acontece o&nbsp;Cortejo no Mar com a procissão do&nbsp;Senhor dos Navegantes, protetor dos pescadores. O barco mais emblemático do ritual, a galeota Gratidão do Povo, sai da&nbsp;Igreja da Boa Viagem, na Cidade Baixa, e faz seu cortejo de embarcações ali, na linda&nbsp;Baía de Todos os Santos.

Mas a festa de largo mais famosa é a&nbsp;Lavagem do Bonfim, uma comemoração centenária que acontece na segunda quinta-feira de janeiro, e movimenta a&nbsp; Cidade Baixa inteira. Claro, ela também movimenta a Cidade Alta, que é separada apenas pelo Elevador Lacerda, onde se formam filas quilométricas de gente vestida de branco que prefere o tradicional meio de transporte (além das muitas outras que descem pelas ladeiras e outros elevadores do entorno).O cortejo sai da&nbsp;Igreja da Conceição e segue por oito quilômetros até a&nbsp;Colina Sagrada, atraindo milhares de devotos, turistas e foliões. Ao longo do trajeto, a multidão se espalha, mas, de forma quase inexplicável, muitos conseguem alcançar o átrio da&nbsp;Igreja do Senhor do Bonfim.&nbsp;Lá, as baianas, com seus jarros de água de alfazema, lavam as escadarias enquanto missas são celebradas fora da igreja. Tem gente chorando, tem gente cantando, tem gente dançando, tem gente se encantando, o certo é que tem muita gente e é, definitivamente, um delírio coletivo.

No final de janeiro, acontece a purificação na&nbsp;Festa de São Lázaro, conhecido por&nbsp;Omulú, no sincretismo religioso das religiões católica e candomblé. Na porta da igreja, no bairro da Federação, as baianas e fieis vestidos de branco dão e tomam banhos de pipoca, para limpar e trazer boas energias aos que ali comparecem.

Linda e muito esperada, na&nbsp;Festa de Yemanjá o mar do&nbsp;Rio Vermelho amanhece coalhado de pequenos barquinhos e de todos os tipos de embarcações que vêm de todo canto para presentear a&nbsp;Rainha do Mar. Eles trazem cestos cheios de oferendas e flores para lançar ao mar.&nbsp;&nbsp;O Rio Vermelho inteiro vira um grande salão de festas: dentro e fora das casas, em clubes, restaurantes e hotéis. As ruas são inundadas de grupos de músicos e passantes que entoam canções e dançam até o dia raiar outra vez. Nesse dia, todos vestem branco e azul, e o clima é de emoção e fé, além de muita festa.

A&nbsp;Lavagem de Itapuã encerra o ciclo do verão antes do Carnaval e acontece sempre poucos dias antes da&nbsp;Folia Momesca. O bairro, endeusado pelo poeta Vinicius de Moraes, recebe baianos e quem vier para se misturar num clima de descontração e banho de mar. Na vida você não leva nada, senão “dormir nos braços morenos da lua de Itapuã”.Salvador é o resumo desse estado cheio de encantamento e religiosidade. A alegria do povo baiano é tão intensa e tão leve que o turista menos avisado só pensa em uma coisa depois de viver alguma dessas experiências: voltar para Bahia e descobrir que ali também é seu lugar.

As festas de largo de Salvador

No ano passado, um vídeo circulou pelas redes sociais retratando de forma precisa o que Salvador - e a Bahia de maneira geral - causa nas pessoas quando chegam aqui.

Alegria é um estado que chamamos Bahia

O ano nove é um dos mais importantes para a numerologia, pois ele encerra ciclos. Para a numerologia, vivemos ciclos de nove anos. Logo, 2025 será uma despedida do que vivemos nos últimos tempos. Ou seja, um momento de desapego!&nbsp;Libere o que não te serve mais para, assim, no ano seguinte (2026), ano um para a numerologia, estar aberto para todos os inícios que merece, sem carregar para um novo ciclo situações e pessoas que já não se encaixam mais na sua vida. Quanto mais você “arruma” sua vida no ano nove, mais você libera caminho para um novo ciclo mais leve. Você quer deixar as novidades entrarem na sua vida, certo? Comece por olhar com carinho o que precisa dar “tchau”.&nbsp;No amor, busque conexões autênticas e desapegue de relações que já não trazem crescimento. Na carreira, é um ano para colher resultados e encerrar caminhos que não estão mais alinhados com seus objetivos. Olhe para o que está sendo deixado para trás para garantir que as lições sejam assimiladas antes de seguir em frente. Na saúde, deixe hábitos prejudiciais e invista em práticas de bem-estar.Por fim, o número nove é conhecido como o “doador universal” na numerologia, representando amor, compaixão e uma forte tendência ao altruísmo. Ele traz à tona o desejo de ajudar e de promover mudanças positivas no mundo ao nosso redor. Se você sente vontade de ajudar as pessoas, como atuar em um trabalho voluntário, por exemplo, é um ótimo ano para começar esse lado mais doador.

<h2 style="text-align:justify;">Como calcular o seu número para o novo ano</h2>Nove é o número macro que irá reger 2025, mas todos nós vivemos o nosso ano pessoal também. Por aqui, vou te ensinar a calcular o seu ano pessoal. E, caso queira se aprofundar no número do seu ano, há análises de cada trimestre também. Muitos números! Para essa análise mais profunda, aconselho procurar uma numeróloga profissional para você ter o seu ano bem detalhado.&nbsp;<h2 style="text-align:justify;">Confira o passo a passo</h2>- Faça a soma dos seguintes números: dia do seu aniversário + o mês do aniversário + o ano a ser analisado. Lembrando que o resultado precisa ser entre 1 e 9 porque vivemos ciclos de 9 anos. Por exemplo: nasci em 8 de março e quero analisar o ano de 2025. Então, faço a conta: 8 (dia) +3 (mês) + 9 (2025/ aqui a conta é 2+2+5) = 20. Então, somamos mais uma vez: 2+0 = 2. O meu número em 2025 então será o 2 a partir de 8 de abril (um mês após o meu aniversário) até março de 2026.&nbsp;<h2 style="text-align:justify;">O que significa cada número do ano pessoal relacionado a 2025?</h2>Número 1:&nbsp;É hora de iniciar novos ciclos e buscar independência. Por isso, aproveite para avançar em projetos e redefinir relações, deixando o que não serve mais. Cuide da saúde adotando rotinas renovadoras e hábitos mais equilibrados. Este é um ano de ação e novos começos! Número 2: Foque em fortalecer relações e curar feridas antigas. No amor e na carreira, colaborações autênticas e diálogo serão essenciais. Além disso, cuide da saúde emocional e física, ajustando rotinas e investindo em autocuidado para manter o equilíbrio.Número 3: Expresse-se e cresça pela criatividade. No amor, explore leveza e sinceridade; na carreira, valorize sua comunicação e autenticidade. Cuide da saúde mental e física, liberando emoções com atividades criativas e evitando tensões acumuladas.Número 4: Concentre-se em construir bases sólidas e duradouras. No amor, valorize relacionamentos com compromisso e segurança; na carreira, foque em metas de longo prazo. Cuide da saúde com disciplina, a fim de reestruturar sua rotina de autocuidado e resolver problemas crônicos.Número 5:&nbsp;Aproveite as mudanças para se reinventar. No amor, assim como na carreira, explore novas possibilidades e libere padrões antigos. Além disso, mantenha flexibilidade e cuide da saúde, equilibrando energia com pausas e evitando excessos para garantir bem-estar e vitalidade.Número 6: Fortaleça relações e ajude os outros. Seja no amor ou no trabalho, cultive colaboração e avalie o que precisa ser transformado. Priorize autocuidado e equilíbrio, cuidando da saúde física e emocional para construir conexões significativas.Número 7: Foque no autoconhecimento tanto quanto na cura emocional. No amor e na carreira, reflita e revise antigos padrões. Na saúde, invista em práticas de bem-estar integral, equilibrando mente e corpo a fim de encerrar ciclos que limitam seu crescimento.Número 8: Este será um ano de poder e transformação. No amor, busque equilíbrio; na carreira, trabalhe com propósito, liberando o que não serve mais. Além disso, atenção à saúde: equilíbrio, controle e autocuidado para manter força e resiliência.Número 9: Encerramentos e liberações. No amor, assim como na carreira, finalize o que não agrega mais. Na saúde, abandone hábitos prejudiciais e invista em cura e bem-estar para iniciar um novo ciclo renovado e transformado.&nbsp;

O número nove marca o próximo ano

O ano nove é um dos mais importantes para a numerologia, pois ele encerra ciclos. Para a numerologia, vivemos ciclos de nove anos. Logo, 2025 será uma despedida do que vivemos nos últimos tempos. Ou seja, um momento de desapego! 

Saiba como será 2025 de acordo com a numerologia

Para a alegria dos fãs brasileiros, o cantor Bruno Mars voltou ao Brasil em 2024. O artista norte-americano, conhecido por suas performances com toques retrô e uma vasta gama musical que inclui pop, R&amp;B, funk, soul, reggae, disco e rock, esteve no país no ano passado para o festival The Town, em São Paulo. Dessa vez, retornou com uma turnê de 14 shows, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e Belo Horizonte.Muitos se perguntam: por que o Brasil? Em entrevista, o cantor revelou que queria celebrar seu aniversário no país.&nbsp;“Os shows no Brasil sempre são diferentes. A última vez foi tão incrível que agora quero comemorar meu aniversário”, compartilhou antes de iniciar a turnê nacional.&nbsp;O que mais me impressionou nesses shows foi a forma como Bruno Mars celebrou a cultura brasileira, criando uma experiência única. Ele cantou funk, dançou com entusiasmo, e dividiu palco com ícones da música brasileira, como o cantor Thiaguinho.Bruno Mars deu início à sua turnê pelo Brasil com um show intimista e beneficente na terça-feira (1º/10), no Tokio Marine Hall, em apoio ao Rio Grande do Sul, que sofreu com fortes chuvas no final de abril. Com a apresentação, o artista arrecadou R$ 1 milhão.<h2 style="text-align:justify;">Celebrando a cultura brasileira</h2>O destaque dos shows de Bruno Mars é a forma como ele adota elementos da cultura brasileira. O cantor passou tanto tempo no Brasil — ele esteve por aqui em 2023 para a primeira edição do festival The Town, em São Paulo — que seu irmão e baterista, Eric Hernandez, de 48 anos, brincou que ele poderia ganhar um RG (registro geral) como se fosse cidadão brasileiro.

Bruno Mars também fez sucesso nas redes sociais por usar bordões em português durante os shows. Ele adotou o apelido de "Bruninho", criado pelos fãs em visitas anteriores, e trouxe expressões como “gatinha”, “gostosa” e “eu quero você, gatinha gostosa” durante a performance de “Calling All My Lovelies”.Para os shows de 2024, ele adicionou uma mensagem em português para criar mais proximidade com o público. No início do show, disse “Bruninho voltou” e divertiu a plateia ao incluir um palavrão, “p****”. Durante “Perm”, ele celebrou seu retorno com a frase “Desce até o chão, esse é o bonde do Brunão”.

Em apresentações ao piano, Bruno Mars interagiu com o público perguntando onde estavam “as solteiras” e mencionando que estava “facinho”.

Para a alegria dos fãs brasileiros, o cantor Bruno Mars voltou ao Brasil em 2024. O artista norte-americano, conhecido por suas performances com toques retrô e uma vasta gama musical que inclui pop, R&B, funk, soul, reggae, disco e rock, esteve no país no ano passado para o festival The Town, em São Paulo. Dessa vez, retornou com uma turnê de 14 shows, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e Belo Horizonte.

Bruninho no Brasil

Nascido em 1394, Dom Henrique foi o terceiro filho do rei Dom João I de Portugal e de Dona Filipa de Lencastre. Desde cedo, demonstrou interesse pela navegação e exploração marítima, influenciado pelas viagens de seu tio, o infante Dom Pedro, que liderou expedições ao Norte da África.Quando se tornou Duque de Viseu, em 1415, Dom Henrique teve a oportunidade de iniciar sua própria série de empreendimentos marítimos. Inspirado pelo desejo de expandir os territórios portugueses e explorar novas rotas comerciais, passou a organizar expedições ao longo da costa da África.

Uma de suas primeiras conquistas foi a captura da cidade de Ceuta, no Norte da África, em 1415. Essa ação não apenas estabeleceu uma base estratégica para futuras explorações, como também permitiu a Dom Henrique adquirir conhecimento sobre rotas comerciais e terras ainda inexploradas. A partir de então, ele dedicou-se incansavelmente ao estudo da navegação, da cartografia e da astronomia. Fundou a famosa Escola de Sagres, no sul de Portugal, que se tornou um centro de excelência para o ensino e a pesquisa náutica. Ali, reuniu navegadores, cartógrafos, astrônomos e outros estudiosos com o objetivo de desenvolver técnicas de navegação e desvendar os segredos dos mares desconhecidos.

Com o apoio financeiro da Coroa portuguesa e sua liderança visionária, os exploradores portugueses começaram a desbravar novas rotas marítimas ao longo da costa africana. Entre os mais notáveis, estavam Gil Eanes, que contornou o temido Cabo Bojador em 1434, e Diogo Cão, que navegou até a foz do rio Congo em 1482. As explorações conduzidas por Dom Henrique e por seus sucessores resultaram na descoberta de ilhas como os Açores e a Madeira, além do estabelecimento de rotas comerciais lucrativas com a África e o Oriente. Seu legado perdura até hoje: é lembrado como um dos maiores patronos dos Descobrimentos portugueses e uma figura fundamental na história da navegação e da exploração marítima.A presença de Dom Henrique no Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, é uma justa homenagem à sua contribuição para a expansão dos horizontes do mundo conhecido e para a consolidação do Império Português. Sua influência permanece como um símbolo de coragem, determinação e visão para as gerações futuras.Além de suas contribuições para a exploração marítima, Dom Henrique também desempenhou um papel significativo em outros aspectos da vida portuguesa e europeia. Entre seus feitos notáveis, destacam-se:Influência na educação e cultura: Dom Henrique foi um patrono das artes, das ciências e da educação. Além de fundar a Escola de Sagres, apoiou a tradução de obras clássicas para o português, promoveu o estudo da matemática e da astronomia e incentivou o desenvolvimento de técnicas agrícolas avançadas.Conquista de Ceuta: A captura da cidade, em 1415, foi uma de suas primeiras conquistas militares. Esse feito consolidou sua posição como líder militar e abriu caminho para futuras explorações ao longo da costa africana.Colonização das ilhas atlânticas: Dom Henrique teve papel central na colonização das ilhas da Madeira e dos Açores. Organizou expedições para explorar e povoar essas terras, promovendo atividades agrícolas como a produção de açúcar e vinho.

Promoção das cruzadas contra o Islã: Fervoroso defensor da fé católica, Dom Henrique apoiava ativamente as cruzadas contra os muçulmanos. Participou de várias campanhas militares no Norte da África e incentivou os esforços para expulsar os mouros da Península Ibérica.Diplomacia e relações internacionais: Atuou de forma relevante na diplomacia europeia, estabelecendo alianças e acordos com outros reinos e monarcas. Sua habilidade diplomática ajudou a fortalecer a posição de Portugal no cenário internacional e garantiu apoio às suas iniciativas de exploração.Desenvolvimento Urbano:&nbsp;A presença da Corte no Rio de Janeiro também contribuiu para o desenvolvimento urbano da cidade. Foram realizadas obras de infraestrutura, como a construção de estradas, pontes, aquedutos e edifícios públicos, além de melhorias no saneamento básico e na iluminação.Consolidação da Identidade Nacional:&nbsp;A presença da Corte no Brasil também contribuiu para a consolidação da identidade nacional brasileira. A vinda da família real e sua permanência no país por mais de uma década ajudou a estabelecer laços mais estreitos entre Portugal e suas colônias americanas, contribuindo para a independência do Brasil em 1822.Esses são apenas alguns dos principais aspectos que demonstram como a transferência da Corte Portuguesa para o Brasil em 1808 trouxe mudanças significativas para o país, marcando um ponto de virada em sua história e acelerando seu desenvolvimento em direção ao futuro como uma nação soberana e irmã de Portugal.Os feitos de Dom Henrique, o Navegador, que deixou um legado duradouro na história de Portugal e da Europa. Sua visão, liderança e determinação foram fundamentais para o sucesso dos Descobrimentos portugueses e para a expansão dos horizontes do mundo conhecido.

A história de Dom Henrique, o Navegador, e sua influência nos Descobrimentos portugueses

Nascido em 1394, Dom Henrique foi o terceiro filho do rei Dom João I de Portugal e de Dona Filipa de Lencastre. Desde cedo, demonstrou interesse pela navegação e exploração marítima, influenciado pelas viagens de seu tio, o infante Dom Pedro, que liderou expedições ao Norte da África.

Dom Henrique, o Navegador

O Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) inaugurou no último dia 28 de março&nbsp;o Edifício Pietro Maria Bardi, novo prédio que amplia em 66% o espaço expositivo da instituição. Com 14 andares e 7.821 metros quadrados de área construída, o anexo é a maior expansão do museu desde sua fundação, em 1947.Projetado pelo escritório Metro Arquitetos Associados, o edifício chama atenção pelo visual contemporâneo e minimalista. Conhecido como "monolito preto", o prédio é interligado à sede principal — o icônico edifício de Lina Bo Bardi na Avenida Paulista — por uma galeria subterrânea.Com investimento de R$ 250 milhões, o projeto reforça a posição do MASP como um dos principais centros culturais da América Latina e amplia a capacidade do museu de abrigar grandes mostras nacionais e internacionais.A inauguração foi marcada pela abertura de cinco exposições, reunidas sob o título "Cinco ensaios sobre o MASP". As mostras propõem novas leituras sobre o acervo e a história da instituição. Entre as obras estão aquelas que homenageiam Lina Bo Bardi e uma ampla exposição dedicada às artes africanas, com peças do Egito Antigo até produções contemporâneas. Entre os destaques estão:<h3>Obras de Pierre-Auguste Renoir</h3>Uma exposição das pinturas do mestre francês do impressionismo, reunindo algumas de suas obras mais emblemáticas.

<h3>Exposição dedicada às artes africanas</h3>Um dos eixos da mostra será uma grande exposição sobre a arte africana, com peças que vão do Egito Antigo até produções contemporâneas, reforçando a diversidade e a riqueza das expressões artísticas do continente.<h3>Vídeo-instalação de Isaac Julien</h3>O artista britânico apresenta uma vídeo-instalação inédita no Brasil, dedicada à arquiteta Lina Bo Bardi, uma das figuras mais importantes da história do museu e da arquitetura modernista no país.<h3>Exposição sobre a trajetória do MASP</h3>Um dos ensaios será voltado para a própria história do museu, revisitando momentos marcantes da instituição e destacando obras históricas do acervo.

Cinco exposições marcam a abertura do espaço, entre elas obras de Renoir e artes africanas

O Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) inaugurou no último dia 28 de março o Edifício Pietro Maria Bardi, novo prédio que amplia em 66% o espaço expositivo da instituição. Com 14 andares e 7.821 metros quadrados de área construída, o anexo é a maior expansão do museu desde sua fundação, em 1947.

MASP inaugura novo prédio e amplia espaço expositivo em 66%

Poucas estruturas são tão emblemáticas e imbuídas de significado como a Estátua da Liberdade. Erguendo-se na Ilha da Liberdade, no porto de Nova Iorque, esta estátua colossal não só saúda milhões de visitantes e imigrantes nas costas dos Estados Unidos, mas também se destaca como um poderoso símbolo de liberdade e democracia. A história de como esta estátua surgiu é um conto fascinante de amizade internacional, arte visionária e ideais duradouros de liberdade.&nbsp;<figure class="image"><img src="https://res.cloudinary.com/dyzcpwvl3/image/upload/v1716678970/statue_de_la_liberte_en_construction_cke_ff8ee8b323.jpg" alt="statue-de-la-liberte-en-construction-cke.jpg"><figcaption>Construção da Estátua da Liberdade</figcaption></figure>A Estátua da Liberdade foi um presente da França aos Estados Unidos, concebida na era pós-Guerra Civil como um símbolo para comemorar o centenário da Declaração da Independência Americana, bem como uma celebração da aliança entre as duas nações. A ideia foi proposta pela primeira vez por Édouard de Laboulaye, um proeminente pensador político e abolicionista francês, em 1865. A visão de Laboulaye era criar um monumento que celebrasse as conquistas dos Estados Unidos e servisse como um farol de esperança para o mundo.O escultor escolhido para dar vida a esta ideia monumental foi Frédéric Auguste Bartholdi, conhecido pelas suas obras grandiosas e ambiciosas. O desenho de Bartholdi era ao mesmo tempo grandioso e imbuído de elementos simbólicos: uma figura feminina vestida representando Libertas, a deusa romana da liberdade, carregando uma tocha e uma tabula ansata (uma placa que evoca a lei) com a inscrição da data da Declaração de Independência Americana, julho 4, 1776.&nbsp;

A construção da estátua foi uma maravilha da época. Feita com folhas de cobre martelado, a estátua foi desenhada na França e depois enviada em pedaços para os Estados Unidos a bordo da fragata francesa "Isère". Um dos aspectos mais desafiadores deste projeto foi o feito de engenharia necessário para suportar a enorme estrutura. Alexandre-Gustave Eiffel, o homem por trás da Torre Eiffel, foi responsável por projetar o enorme pilar de ferro e a estrutura esquelética secundária que permitiu que a pele de cobre da estátua se movesse de forma independente, mas permanecesse em pé.A montagem da estátua começou em 1883 no que era então chamado de Ilha de Bedloe, com o pedestal sendo financiado por doações de americanos liderados por Joseph Pulitzer, o magnata do jornal, depois que os esforços iniciais de arrecadação de fundos foram insuficientes. O pedestal foi projetado pelo arquiteto americano Richard Morris Hunt, destacando a cooperação internacional envolvida na criação da estátua.A Estátua da Liberdade foi inaugurada em 28 de outubro de 1886, em cerimônia presidida pelo presidente Grover Cleveland. O evento foi marcado por muito alarde e contou com a presença de milhares de pessoas que compareceram para testemunhar a inauguração daquele que se tornaria um dos mais famosos símbolos de liberdade do mundo.Ao longo dos anos, a Estátua da Liberdade cresceu para incorporar os ideais de democracia e amizade internacional. Foi designado Monumento Nacional em 1924 e Património Mundial da UNESCO em 1984.&nbsp;

De Ilustradora de Moda a Artista de Vanguarda

Shira Barzilay: Uma Visão em Linhas e Curvas

Wimbledon: Uma Viagem pela História do Tênis

O tráfico de Seres Humanos nas Américas 

 Sound of Freedom 

 There's No Place Like Home

A História da Estátua da Liberdade

A Estátua da Liberdade foi um presente da França aos Estados Unidos, concebida na era pós-Guerra Civil como um símbolo para comemorar o centenário da Declaração da Independência Americana, bem como uma celebração da aliança entre as duas nações. A ideia foi proposta pela primeira vez por Édouard de Laboulaye, um proeminente pensador político e abolicionista francês, em 1865. A visão de Laboulaye era criar um monumento que celebrasse as conquistas dos Estados Unidos e servisse como um farol de esperança para o mundo.

O Símbolo Duradouro da Liberdade

Série conforto é aquele seriado que você coloca quando não tem nada em mente para assistir, não quer pensar muito e que te deixa com o coração quentinho por ser muito bom. É assim com&nbsp;Friends,&nbsp;The Office e, tenho uma queda especial,&nbsp;Sex and the City. Sempre indico para amigas pois trata de assuntos cotidianos e, às vezes, até desconfortáveis. Nos apresenta personagens tão bem construídos, e adoro dividir meu amor pela minha figura materna Samantha Jones, dona e proprietária da série, mas que insistem em colocar a sonsa e egocêntrica da Carrie Bradshaw como protagonista. Tudo isso ambientado na clássica e caótica Nova York, com muitos&nbsp;Cosmopolitan,&nbsp;Manolo Blahnik,&nbsp;Chanel e todo um universo de glamour.

Depois de seis temporadas e dois filmes, brigas por questões salariais e estrelismos fizeram com que um terceiro filme nunca fosse lançado. Até que, em 2021, lançaram&nbsp;And Just Like That..., e a decepção já começou com a ausência da mamãe Samantha. Ela era a alma da série, mas como boa fã da franquia, resolvi dar uma chance e só tenho uma frase para resumir: Meu Deus... por quê?

Antes de nos aprofundarmos no desespero, preciso explicar o que é a cultura&nbsp;woke.A cultura&nbsp;woke é um movimento social e cultural que enfatiza a conscientização sobre questões de justiça social, como racismo, desigualdade de gênero, direitos LGBTQIA+, agro como vilão e outras formas de opressão e discriminação. O termo "woke" vem do inglês e significa "acordado" ou "desperto", indicando uma atitude de vigilância e consciência crítica em relação a basicamente tudo. Resumo mais ainda como "militância exagerada".(Atenção, leitoras: a partir de agora contém&nbsp;spoilers)Pois bem, tentaram de todas as formas possíveis introduzir essas pautas na série. Personagens como Che Diaz e Rock, assim como a transformação de personagens clássicos como Miranda e Charlotte, levaram muitos fãs a sentirem que&nbsp;And Just Like That...&nbsp;estava tentando adaptar-se excessivamente às normas da cultura&nbsp;woke. Ao invés de celebrar a nostalgia e a essência leve e provocativa de&nbsp;Sex and the City, a continuação foi percebida como uma série que buscava marcar pontos em termos de representatividade, sempre de maneira forçada e artificial.

A decisão de transformar Miranda de uma advogada pragmática para alguém que redescobre sua sexualidade em seus 50 anos foi uma tentativa de "desconstruir" a personagem para se alinhar aos temas contemporâneos. O arco de Miranda, que envolve um caso extraconjugal com Che, parece uma tentativa desesperada de atualizar a personagem para os tempos modernos, ignorando anos de desenvolvimento de seu relacionamento com Steve, seu marido. Nem sou fã do Steve, mas ficou algo patético. Sem contar que, no episódio em que Samantha assume o namoro com Maria, ela foi a primeira a engolir a seco, e esse foi o diálogo entre as meninas:—&nbsp;Como é isso? Você acorda um dia e vira lésbica?&nbsp;— indaga Carrie.—&nbsp;Esqueci de contar que sou um hidrante&nbsp;— debocha Miranda.&nbsp;Ela também comenta que já teve experiência com mulher e não gostou. Claro que as pessoas mudam de opinião, de atitude, de qualquer coisa, mas toda a construção da personagem foi pelo ralo. Diante do relacionamento com Che, Miranda torna-se submissa, desajeitada e fraca. Toda a autoconfiança muda drasticamente. Realmente forçaram demais.

E o que fizeram com a Charlotte? Em um esforço exagerado para se tornar "mais inclusiva" em seu círculo de amigos., em um episódio, ela se preocupa com o fato de não ter amigos negros (???). Ai, gente... Desculpa, mas todo esse enredo ficou chato e serviu justamente ao contrário do que se propôs.Esses são só alguns exemplos diante do mundaréu de pautas que tentaram empurrar goela abaixo em poucos episódios.<h2 style="text-align:justify;">QUEM LACRA, NÃO LUCRA</h2>Algumas empresas que tentaram surfar nessa onda woke perceberam que “lacrar” nem sempre se traduz em lucro. Um caso clássico é o da&nbsp;John Deere, que resolveu bancar uma campanha toda inclusiva. Mas, a real é que o público deles, majoritariamente agricultores conservadores, não curtiu nem um pouco. Resultado? Sentiram no bolso que, às vezes, abraçar causas progressistas não ressoa com a base de consumidores tradicionais. Em julho deste ano, a gigante de maquinários e implementos agrícolas comunicou o fim do apoio às pautas identitárias.&nbsp;As críticas a&nbsp;And Just Like That... também foram ferrenhas. Patrícia Kogut resumiu bem ao dizer que&nbsp;"a HBO fracassou no seu objetivo de acarinhar o público saudoso de Sex and the City. A nova trama sucateia a original e desrespeita as boas lembranças que ela deixou." Segundo a revista&nbsp;InStyle, existem alguns personagens que não retornarão à série, dentre eles Che Diaz (Sara Ramirez), o que explica muita coisa, não é mesmo? Eles tinham que fazer alguma coisa para tentar encantar o público fiel de SATC e perceberam que não seria através dessa mega inclusão.<h2 style="text-align:justify;">TEMAS IMPORTANTES</h2>Essa tentativa de modernizar a série, abordando uma ampla gama de questões sociais atuais, dividiu o público. Enquanto alguns apreciaram o esforço de trazer temas importantes para a discussão, outros sentiram que a série perdeu sua autenticidade e espontaneidade, transformando-se em uma plataforma para pregação de valores progressistas ao invés de contar uma história envolvente.São causas imprtantes? Claro que sim. Mas até a abordagem precisa ser espontânea. Forçar lacração tira a leveza das coisas e transforma tudo em um grande&nbsp;Twitter, com uma problematização sem fim.&nbsp;Sex and the City&nbsp;é uma obra-prima do politicamente incorreto. Quer lacrar? Vai lá assistir&nbsp;And Just Like That... e deixa minha série conforto em paz.Descansa, militante.

A ausência da icônica Samantha Jones e as novas narrativas para as personagens já consagradas falharam na tentativa de reconquistar o público nostálgico de Sex and The City.

Série conforto é aquele seriado que você coloca quando não tem nada em mente para assistir, não quer pensar muito e que te deixa com o coração quentinho por ser muito bom. É assim com Friends, The Office e, tenho uma queda especial, Sex and the City. 

“AND JUST LIKE THAT...": Um remake destruído pela cultura woke

De 1º de maio a 30 de junho de 2025, o Museu de Arte Brasileira da FAAP apresenta “Andy Warhol: Pop Art!”, a primeira exposição fora dos Estados Unidos a reunir o maior acervo do criador da Pop Art já exibido internacionalmente. Em 2.000 m², mais de 600 obras originais, entre pinturas, serigrafias, esculturas, instalações e filmes, desembarcam diretamente do The Andy Warhol Museum, em Pittsburgh, para oferecer ao público brasileiro uma viagem completa pelo universo do artista.

<h3>Quem foi Andy Warhol</h3>Nascido em Pittsburgh em 1928, Andy Warhol revolucionou a cena artística ao transformar ícones da cultura de massa em objetos de reflexão estética. De Marilyn Monroe em tons inesperados às latas de sopa Campbell’s elevadas ao status de arte, Warhol questionou as fronteiras entre consumo e criação. Seu estúdio, a “Factory”, tornou-se ponto de encontro de músicos, atores e pensadores – e palco de experimentações em cinema, fotografia polaroid e design de estampas. Até hoje, sua influência é sentida na moda, na publicidade e no design gráfico.

<h3>A mostra</h3>Organizada pela Fever em parceria com o The Andy Warhol Museum, a exposição percorre todas as fases de sua carreira. Entre os destaques estão as séries de serigrafias camufladas, os imensos papéis de parede “Cows”, esculturas tridimensionais de embalagens cotidianas e ateliês em vídeo que revelam o processo criativo de Warhol em Nova York. Publicações raras, entrevistas em filme e fotografias inéditas compõem a experiência, criando um diálogo entre arte, cultura pop e tecnologia.

<h3 style="text-align:justify;">O Museu de Arte Brasileira (MAB FAAP)</h3>Inaugurado em 1961, o MAB FAAP possui um acervo de cerca de 3.500 obras-chave da arte brasileira. Para esta mostra, o espaço de Higienópolis se transforma numa espécie de extensão da Factory: corredores amplos, iluminação estratégica e acessibilidade plena garantem que visitantes de todas as idades tem acesso livre às salas climáticas, adaptadas para cadeirantes.Serviço<ul><li>Período: 1º de maio a 30 de junho de 2025 &nbsp;</li><li>Horário: terça a domingo, das 9h às 20h (última entrada às 19h) &nbsp;</li><li>Local: Museu de Arte Brasileira – MAB FAAP (Rua Alagoas, 903, Higienópolis, São Paulo/SP) &nbsp;</li><li>Ingresso: à venda pelo site&nbsp;<a href="https://awbr25.com.br">Powered by Fever</a> &nbsp;</li><li>Acessibilidade: espaços adaptados para cadeirantes, com rampas e elevadores</li></ul>

Pop Art invade o MAB FAAP com 600 obras originais em 2.000 m² numa imersão inédita do artista

De 1º de maio a 30 de junho de 2025, o Museu de Arte Brasileira da FAAP apresenta “Andy Warhol: Pop Art!”, a primeira exposição fora dos Estados Unidos a reunir o maior acervo do criador da Pop Art já exibido internacionalmente.

Maior mostra de Andy Warhol fora dos EUA chega a São Paulo

Para os chocólatras, como eu, a Páscoa é a comemoração mais esperada do ano. Mas, em Portugal, talvez não tenha o mesmo sabor.Embora ambos os países tenham raízes cristãs, as tradições locais apresentam algumas diferenças. Portugal é mais tradicional; o Brasil, mais comercial.Em Portugal, vemos procissões solenes pelas ruas. O domingo de Páscoa é marcado pela missa. No Brasil, embora haja celebrações religiosas, o apelo comercial é mais evidente.

Na gastronomia portuguesa, encontramos o folar (um pão com ovo cozido no topo, com casca inclusive!), cabrito ou cordeiro assado, pão de ló e amêndoas glaçadas. Há um grande respeito pelo jejum da Quaresma. Já no Brasil, o foco está nos ovos de chocolate.

Em Portugal, um grupo liderado por um padre visita as casas para benzê-las e costuma ser agraciado com amêndoas ou dinheiro. No Brasil, o coelho e os ovos de chocolate são os protagonistas.A Páscoa portuguesa acontece em clima mais fresco, com pratos quentes e festejos ao ar livre. A brasileira, em clima quente, destaca-se pelo alto consumo de chocolates.

Mas por que amêndoas? As amêndoas simbolizam renovação e ressurreição. A casca dura que protege o fruto representa o túmulo de Jesus, que se abre para revelar a vida. As amêndoas confeitadas tornaram-se um presente tradicional — e a variedade é grande. Há amêndoas glaçadas em açúcar de uma só cor ou coloridas, cobertas com chocolate branco, ao leite ou amargo, e até decoradas com frutos secos e frutas como coco e framboesa.Dentre todas, a minha preferida é a glaçada em chocolate branco e framboesa. Embora o chocolate branco não esteja entre os meus favoritos, a combinação com o azedinho da framboesa ativa o paladar além das expectativas do sabor.Os ovos de chocolate ficam, em geral, limitados a duas grandes marcas. Em Portugal, o chocolate é um coadjuvante: a tradição católica ainda é protagonista.A “Queima do Judas” — ou “Malhação do Judas” — é um momento festivo e catártico. No sábado de Aleluia, um boneco de palha, madeira ou trapos é pendurado em praças e queimado, representando a punição pela traição e o fim do período de penitência.No Brasil, esse ritual ainda pode ser visto, mas com conotação mais satírica e crítica social. Em Portugal, o tom permanece religioso.

O fogo é um elemento transformador. Reforça a ideia de deixar o passado para trás. Infelizmente, o que está sendo deixado para trás, aos poucos, é a nossa história. Temo que, num futuro próximo, a Páscoa se resuma apenas a chocolates.

Com raízes cristãs em comum, os dois países celebram a Páscoa de formas distintas — entre procissões, folares, ovos de chocolate e a simbólica Malhação do Judas

Para os chocólatras, como eu, a Páscoa é a comemoração mais esperada do ano. Mas, em Portugal, talvez não tenha o mesmo sabor. Embora ambos os países tenham raízes cristãs, as tradições locais apresentam algumas diferenças. Portugal é mais tradicional; o Brasil, mais comercial.

Páscoa Portugal x Páscoa Brasil

Enquanto boa parte do mundo celebra o amor em 14 de fevereiro, embalado por cartões com corações vermelhos e referências a São Valentim, o Brasil guarda uma peculiaridade pouco conhecida: o Dia dos Namorados aqui não tem origem religiosa. A data, comemorada em 12 de junho, nasceu de uma ideia publicitária, misturou-se à devoção popular por Santo Antônio e transformou-se, ao longo das décadas, em um dos momentos mais comerciais do nosso calendário.A história começa em 1949, quando o publicitário João Doria (pai do ex-governador de São Paulo) foi contratado por uma loja que precisava impulsionar as vendas de junho, tradicionalmente um mês fraco para o comércio. Inspirado pelo Valentine’s Day e pelas festas juninas, Doria escolheu a véspera do dia de Santo Antônio, celebrado em 13 de junho, para lançar a campanha “Não é só com beijos que se prova o amor”. A ideia era clara: transformar o amor em motivo de consumo. E funcionou.

Santo Antônio, por sua vez, já era chamado de “santo casamenteiro” no imaginário popular brasileiro. De origem portuguesa, o frade franciscano ganhou essa fama por conta dos relatos de milagres envolvendo casamentos e reconciliações amorosas. Com o tempo, a devoção ao santo se misturou à data comercial e os rituais para arrumar namorado ganharam espaço ao lado dos corações de pelúcia nas vitrines.Longe de ser apenas mais uma adaptação tropicalizada de uma tradição europeia, o Dia dos Namorados brasileiro é um reflexo da nossa criatividade cultural: uma data criada pela publicidade, abençoada pelo sincretismo popular e consolidada pelo afeto. Entre o marketing e a devoção, o que permanece é o desejo de celebrar o amor.

Hoje, talvez valha mais perguntar o que realmente se comemora no Dia dos Namorados: o romance, o desejo, o consumo, a companhia ou a esperança. E como quase tudo no Brasil, a resposta pode ser “todas as anteriores”.

Diferente do resto do mundo, o Dia dos Namorados no Brasil foi criado por um publicitário nos anos 1940 e ganhou força com a devoção popular a Santo Antônio. Uma história onde fé, consumo e afeto se misturam

Enquanto boa parte do mundo celebra o amor em 14 de fevereiro, embalado por cartões com corações vermelhos e referências a São Valentim, o Brasil guarda uma peculiaridade pouco conhecida: o Dia dos Namorados aqui não tem origem religiosa. 

Você sabe por que o Brasil comemora o amor em junho?

Ah, o fado!Esse lindo e melancólico canto que enche de suspiros as ruas e becos de Lisboa, e escorre doce pelos ouvidos de outras pessoas que chegam e saem da famosa capital de Portugal.Quando pequena ouvia em casa, cantado por minha mãe, alguns desses versos que até hoje identifico com aquele sabor de nostalgia, mas que tomou novas sensações com a minha vinda para Portugal em 2013, para casar com o português, e com o país de onde saíram nossos ancestrais descobridores e colonizadores.Aqui em Portugal fiz várias edições do programa Nomes, o que me deu a oportunidade de conhecer de perto sua gente, suas belezas e seus costumes.

Não demorou para me sentir envolvida na música dessa gente gentil e amorosa, e frequentar locais onde, invariavelmente, fadistas nos brindam com suas violas portuguesas ricas de emoção e beleza, que identificam sua cultura pelo mundo afora.Para conhecer profundamente o fado, em 2015 organizei uma excursão musical pelas mais famosas casas de fado de Lisboa, e por Alfama, bairro que abriga grande parte deles e onde se ouve pelas esquinas aqueles cânticos tristonhos, e outros tantos, alegres, que nos fazem dançar animadamente.Tive um perfeito anfitrião, Manuel Marçal, um agitador cultural, que preside uma associação de fadistas e administra casas e entidades ligadas, para me mostrar o fado legítimo e frequentado pelos portugueses e aficionados.Começamos pela Casa da Mariquinhas, que hoje não existe mais, mas que durante décadas foi um dos mais importantes palcos (o palco era um canto do pequenino restaurante) onde se reuniam e se apresentavam todas as noites os mais talentosos e famosos do universo fadista, da terra de Amália Rodrigues. Ali conversei com veteranos e jovens e me embriaguei de versos e arpejos dos guitarristas e as vozes inesquecíveis dessas lendas do universo musical português, que ganhou o mundo e está presente nos repertórios e criações de compositores famosos, muitos deles brasileiros, que podemos listar e desfrutar ao ouvir esses lamentos, que narram aventuras e sentimentos emocionados.

A Mesa de Frades, em Alfama, fica na capela de um palacete do século XVIII, de D. Rosa, amante do imperador, e que hoje abriga o restaurante e casa de fados, onde, ao entrar, temos a deliciosa surpresa de ouvir aquelas vozes, realmente “a capela”, numa acústica proporcionada pela abóbada perfeita dos mestres e suas engenharias surpreendentes.Fatum é a origem da palavra fado, que quer dizer destino, e os lisboetas assim chamaram suas canções que contavam suas histórias e seus destinos tristes. Diz a lenda que os primeiros fados surgiram no século XIX nos bairros populares de Lisboa e emergiram nos históricos, como Alfama e Mouraria. Com a evolução de estilos ganhou popularidade e começou a ser reconhecido como a música que decifra a alma do povo português e, merecidamente, foi tombado como patrimônio imaterial pela UNESCO, por sua grande importância na cultura mundial.

O fado teve uma musa, uma cantadeira linda, que vivia numa região de meretrício, e tinha amigos importantes. A história conta que o Conde de Vimioso era seu protetor, e que Severa cantou em festas aristocráticas e se apresentou, entre outros, no palácio do conde. Severa cantava, compunha e vivia a liberdade, chorava suas dores nos fados tristes que cantava, e celebrava a vida nos fados alegres que animavam, de marinheiros a nobres, e que a influência do conde teria levado seu nome e seu canto ao sucesso. Severa morreu cedo, com 26 anos, mas deixou muitas lendas.O rei D. Carlos, o último rei de Portugal, era apaixonado pelos fados, saía à noite disfarçado para que não o reconhecessem, e até aprendeu a tocar guitarra. “O Embuçado”, um famoso fado, foi uma homenagem ao monarca, e conta as fadistices do rei apaixonado pela música de sua gente.O certo é que o fado foi nascido, criado e desenvolvido em Lisboa, mas criou ramificações pelo Alentejo e Ribatejo, fez uma grande reviravolta em Coimbra com seu fado “diferente”, e, acredite, é cantado e tocado em recantos do mundo, completamente inesperados.Mas como narrar o fado e não apresentar nomes de grandes intérpretes do passado e do presente?Ainda em 2015 entrevistei Cuca Roseta, que despontava como um dos maiores nomes femininos do fado atual. Foi estrela em filmes de dois grandes cineastas internacionais e do nosso homem da música, da TV e da literatura, Nelson Motta, que foi conhecer seu canto no Clube do Fado e produziu um de seus discos. Cuca faz concertos pelo mundo e vale pesquisar essa estrela, a Maria Ana Bobone, que também entrevistei; Mariza, que me encantou num concerto de 10 de junho, Dia de Portugal, em Elvas, com sua voz, seu figurino e seu repertório.Muitos nomes, que você pode descobrir e se encantar com suas antigas canções inesquecíveis, e novas, que haveremos de não esquecer, porque os jovens estão descobrindo que a história, a cultura, suas origens, são para dar sentido e luz à vida que vivemos agora.

Entre as vozes que hoje fazem o fado vibrar destacam-se Camané, Ricardo Ribeiro, Marco Rodrigues, Hélder Moutinho, Miguel Ramos, Mariza, Sara Correia, Raquel Tavares, Carminho e Ana Moura. Dos intérpretes que forjaram essa tradição, lembramos Alfredo Marceneiro, Fernando Maurício, Carlos do Carmo, Carlos Ramos, Tristão da Silva, Amália Rodrigues, Fernanda Maria, Beatriz da Conceição, Maria Teresa de Noronha e Teresa Tarouca. E para vivenciar o fado ao vivo, nada supera espaços como O Faia, Fado ao Carmo, Mesa de Frades, A Bela e Tasca do Chico.<a href="http://www.programanomes.com.br/">www.programanomes.com.br</a> YouTube Programa Nomes

Uma homenagem ao estilo musical, suas histórias e tradições que ecoam pelas cidades de Portugal e pelo mundo

Ah, o fado! Esse lindo e melancólico canto que enche de suspiros as ruas e becos de Lisboa, e escorre doce pelos ouvidos de outras pessoas que chegam e saem da famosa capital de Portugal.

O fado e suas histórias

Quem nunca se surpreendeu ao revisitar um livro que marcou gerações? Nesta seleção, reuni cinco romances fundamentais da literatura brasileira cuja força narrativa mantém leitores envolvidos mesmo depois de décadas de publicação. Dos múltiplos debates sobre Capitu em&nbsp;Dom Casmurro às angústias de Macabéa em&nbsp;A Hora da Estrela, cada obra revela um aspecto singular da nossa cultura e história. Para fechar a lista, um “intruso” lusófono que complementa o repertório com sua trama ousada.<h3 style="text-align:justify;">1. Dom Casmurro, de Machado de Assis</h3>

Não tem como falar de clássico sem citar Dom Casmurro. Machado de Assis é meu escritor preferido e simplesmente genial. Toda hora surgem teorias novas a respeito de Bentinho, Capitu e Escobar. Sabe o que isso significa? Que mesmo depois de mais de 120 anos de lançado, o livro ainda é tema de debates. Disponível em: <a href="https://www.amazon.com.br/Dom-Casmurro-Machado-Assis/dp/859431860X">https://www.amazon.com.br/Dom-Casmurro-Machado-Assis/dp/859431860X</a><h3>2. Vidas Secas, de Graciliano Ramos &nbsp;</h3>

A escrita de Graciliano Ramos é envolvente, descritiva e nos faz sofrer junto com os personagens. Sou pisciana, gente… chorei horrores. E acho que tem um peso ainda maior para quem é nordestino. Disponível em:&nbsp; <a href="https://www.amazon.com.br/Vidas-secas-Graciliano-Ramos/dp/8501114782">https://www.amazon.com.br/Vidas-secas-Graciliano-Ramos/dp/8501114782</a><h3 style="text-align:justify;">3. Capitães da Areia, de Jorge Amado</h3>

Jorge Amado é outro que nos envolve com sua escrita. O anti-herói Pedro Bala nos convida a conhecer a dureza da vida — ainda que em uma realidade diferente da nossa — e as descobertas dolorosas da vida adulta. Disponível em: <a href="https://www.amazon.com.br/Capit%C3%A3es-areia-Jorge-Amado/dp/8535914064">https://www.amazon.com.br/Capit%C3%A3es-areia-Jorge-Amado/dp/8535914064</a><h3>4. A Hora da Estrela, de Clarice Lispector</h3>

Macabéa é uma personagem que, em algum momento da vida, você vai se identificar. Clarice sabe fazer o jogo de palavras perfeito para nos envolver com o mais simples — e profundo — dos enredos. Disponível em:&nbsp; <a href="https://www.amazon.com.br/hora-estrela-Edi%C3%A7%C3%A3o-comemorativa/dp/6555320354">https://www.amazon.com.br/hora-estrela-Edi%C3%A7%C3%A3o-comemorativa/dp/6555320354</a><h3>5. O Mulato, de Aluísio Azevedo</h3>

Porque preciso puxar sardinha para o meu conterrâneo maranhense. Uma história instigante que revela os conflitos sociais e raciais de uma São Luís do século XIX. Disponível em: <a href="https://www.amazon.com.br/mulato-Alu%C3%ADsio-Azevedo/dp/6555520485">https://www.amazon.com.br/mulato-Alu%C3%ADsio-Azevedo/dp/6555520485</a><h3 style="text-align:justify;">Intruso – O Primo Basílio, de Eça de Queiroz</h3>

Bônus de literatura portuguesa:&nbsp;O Primo Basílio – que sabor, meus amigos. Eça de Queiroz foi formidável com essa obra. Personagens icônicos e uma trama envolvente. Apenas apreciem essa obra de arte. Disponível em: <a href="https://www.amazon.com.br/primo-Bas%C3%ADlio-E%C3%A7a-Queir%C3%B3s/dp/8582850166">https://www.amazon.com.br/primo-Bas%C3%ADlio-E%C3%A7a-Queir%C3%B3s/dp/8582850166</a>

Obras atemporais que atravessam gerações e um convite surpresa da literatura portuguesa

Quem nunca se surpreendeu ao revisitar um livro que marcou gerações? Nesta seleção, reuni cinco romances fundamentais da literatura brasileira cuja força narrativa mantém leitores envolvidos mesmo depois de décadas de publicação. Dos múltiplos debates sobre Capitu em Dom Casmurro às angústias de Macabéa em A Hora da Estrela, cada obra revela um aspecto singular da nossa cultura e história. Para fechar a lista, um “intruso” lusófono que complementa o repertório com sua trama ousada.

Cinco livros clássicos da literatura brasileira (e um intruso) para se apaixonar novamente pela leitura

O trabalho de contemplação da exuberante África, por mais de 12 anos, resultou na mais nova obra do artista/fotógrafo Christian Cravo, o livro&nbsp;Reino desse Mundo. O trabalho em preto e branco capta a essência dos animais africanos que parecem posar para as lentes do artista. O próprio Christian se define como perfeccionista e possessivo por fazer sua arte “inteiramente dentro daquilo que desejo”, afirma Christian..A escolha do cenário, é resultado da busca por cura, após dois eventos traumáticos isolados. O terremoto no Haiti com pelo menos 250 mil mortes e mais de um milhão de desabrigados, em 2010, seguido da morte do pai do artista, deixou feridas que precisavam ser curadas. Naquele momento, Christian conta que buscava por um novo ciclo: que fosse de contemplação e menos interação com o humano.<figure class="image"><img src="https://res.cloudinary.com/dyzcpwvl3/image/upload/v1709244753/2_7dbdaea541.jpg" alt="2.jpg"><figcaption>Imagens do livro Reino Desse Mundo, Christina Cravo na Africa Foto: Christian Cravo</figcaption></figure>“Então, eu senti que precisava reiniciar um trabalho que não tivesse a figura humana, não tivesse diálogo com as pessoas, que fosse um trabalho mais de contemplação” . Conta ChristianSete países no total foram cenário para o trabalho de Christian: Namíbia, Zâmbia, Botswana, Quênia, Tanzânia, Uganda e República Democrática do Congo. Por mais de uma década, o artista observou animais na África, o que resultou na linda obra&nbsp;Reino desse Mundo.“Depois de três, quatro anos na África, já havia virado um projeto, não era mais um processo de cura. Então, eu já tinha sido conquistado pela África. Publiquei o primeiro livro em 2016, chamado&nbsp;Luz e Sombras. No momento que recebi o livro, eu o peguei e falei: Eu me precipitei. Eu não deveria ter feito o livro ainda, eu não estava pronto. Eu o guardei em outubro e quando virou o ano, em janeiro, eu retomei o projeto. Passei outros seis anos fotografando”, conta.<figure class="image"><img src="https://res.cloudinary.com/dyzcpwvl3/image/upload/v1716381343/Africa_009_site_f739567f0e.jpg" alt="Africa_009_site.jpg"><figcaption>Imagens do livro Reino Desse Mundo, Christina Cravo na Africa Foto: Christian Cravo</figcaption></figure>Christian explica que a experiência ao fotografar os animais foi bem diferente das anteriores, ao se dedicar&nbsp;ao humano. Os leões da Tanzânia, elefantes do Quênia e gorilas da República Democrática do Congo são retratados de forma a reproduzir a textura da pelagem, por exemplo. Segundo ele, “seria uma visão de mundo pré humano e, daí que veio o título&nbsp;Reino desse Mundo. Por mais difícil que seja fotografar pessoas, fotografar animais é a impossibilidade na prática. É uma questão realmente de observar e antever o que poderá acontecer. Conhecer bem o animal, conhecer bem o clima, a natureza e se preparar. Você não controla absolutamente nada”, analisa.Novo ciclo -&nbsp;Christian Cravo já deu início a um novo projeto. Interconectado ao anterior e ao mesmo tempo diverso. “São projetos que quando um termina, deixa o espaço natural para o outro. O que está na África, naquela natureza exuberante, magnífica, gigantesca me provocou? Me provocou pensar no outro lado: para toda luz há uma sombra equivalente. E a poluição do mundo? E a destruição do mundo? O que vi anteriormente foi a preservação do mundo”, explica.<figure class="table"><table><tbody><tr><td><figure class="image image_resized" style="width:100%;"><img src="https://res.cloudinary.com/dyzcpwvl3/image/upload/v1716381343/Africa_106_site_9649022879.jpg" alt="Africa_106_site.jpg"><figcaption>Guepardo, o animal mais veloz do mundo, reina sobre a savana da África Foto: Christian Cravo</figcaption></figure></td><td><figure class="image image_resized" style="width:100%;"><img src="https://res.cloudinary.com/dyzcpwvl3/image/upload/v1716381343/Africa_006_A_site_8c8e132322.jpg" alt="Africa_006_A_site.jpg"><figcaption>Imagens do livro Reino Desse Mundo, Christina Cravo na Africa Foto: Christian Cravo</figcaption></figure></td></tr></tbody></table></figure>O novo trabalho é sobre o impacto ambiental provocado por uma sociedade de hiperconsumo. Com o objetivo de se dedicar a esta nova fase, Christian já esteve no Chile, fotografando o descarte das roupas da indústria. “O que é uma coisa incrível, plasticamente fantástica, mas de uma tristeza absoluta”.Durante as pesquisas, o artista descobriu que em Gana, na África, o problema do hiperconsumo também tem consequências ambientais. “O país também sofre com essa questão da importação das roupas do primeiro mundo que vão acabar no mar. Ao invés do deserto do Chile, no mar. O mesmo problema com outro desfecho. No deserto não apodrece, por exemplo, umidifica naturalmente. Já em Gana, mais ou menos na altura do Equador, a coisa apodrece, se desfaz, polui a água, entra nos estômago dos animais e das espécies marinhas”, conclui.&nbsp;Você encontra as belas fotografias do livro “Reino desse Mundo” e as que resultaram no projeto anterior, o livro “Nos Jardins do Éden” que reúne 60 fotografias que o artista produziu no Haiti, ao longo de mais de 20 viagens no site da Amazon. amazon.com.br<figure class="image image_resized" style="width:60.83%;"><img src="https://res.cloudinary.com/dyzcpwvl3/image/upload/v1716581888/81x_Hs_UJ_1n_GL_SY_522_adbd9e7f47.jpg" alt="81xHsUJ1nGL._SY522_.jpg"><figcaption>Livro 'Reino desse mundo' Christian Cravo - Autoria Christian Cravos (fotos), Ligia Canongia e Emanoel Araujo (textos) - Editora Apuena</figcaption></figure>Onde comprar:&nbsp;<a href="https://www.amazon.com.br/REINO-DESSE-MUNDO-CHRISTIAN-CRAVO/dp/6500456289/ref=sr_1_2?dib=eyJ2IjoiMSJ9.SmykWvC9JNgf9ClwmppATBzy5L9zWnwivETIC8Ohqda-8lOl9b6Imm5JEsItCFtoTou_Ivr9ilZpykO5e0-ETezwMzLD9fwjGrXRbcDkxjwpFMmjO3IEAhceBeEtK6AnTtQr_e74HjZWJY9BEt4W9A.vLiRpAt_1ELWsUwubfVwJIzJa6Usb6ew-uuhcAFY9so&amp;dib_tag=se&amp;qid=1716581841&amp;refinements=p_27%3AChristian+Cravo&amp;s=books&amp;sr=1-2">amazon.com.br</a>&nbsp;<a href="https://www.travessa.com.br/reino-desse-mundo/artigo/dd9d85a7-de6e-44fe-87f7-9aaa6fce428a">travessa.com.br</a>

Arte & Cultura

Reino Desse Mundo de Christian Cravo

Em tempos de telas incessantes e algoritmos apressados, parece quase contraintuitivo que o áudio, esse velho conhecido, esteja vivendo um novo auge. Mas é exatamente isso que mostram os dados mais recentes: os podcasts conquistaram o Brasil e reinventaram a forma como consumimos cultura, informação e entretenimento.Segundo o relatório&nbsp;<a href="https://kantaribopemedia.com/inside-audio-2024/">Inside Audio 2024 da Kantar IBOPE Media</a>, 91% dos brasileiros ouvem algum tipo de conteúdo em áudio todos os dias, seja rádio, streaming ou podcast. O rádio segue forte: 79% da população ainda o consome regularmente, com média de quase quatro horas diárias de escuta. Mas é o podcast que vem transformando o modo como essa relação se dá: entre os ouvintes de rádio, 43% escutaram podcasts nos três meses anteriores à pesquisa, realizada entre julho e novembro de 2023. Quase metade dos ouvintes de podcast consome o formato semanalmente, o que revela uma escuta consistente e integrada ao dia a dia.

Essa nova forma de ouvir se consolida porque resgata algo essencial: o tempo da escuta. Diferente dos vídeos curtos e da lógica do “scroll”, o áudio permite pausa, profundidade e companhia. Seja lavando louça, dirigindo, esperando no consultório ou caminhando, ouvimos histórias, debates e crônicas que nos informam, mas também nos tocam.Essa relação íntima com a voz também resgata algo do rádio tradicional. E é justamente por isso que o podcast não matou o rádio, ele o transformou. Muitas emissoras migraram para o digital, criaram canais sob demanda e ampliaram seu público com novos formatos, como programas documentais, entrevistas longas e drops de notícias.

Outro motivo para o crescimento dos podcasts é a ampla variedade de temas disponíveis, que vão de política e economia a bem-estar, educação, gastronomia, maternidade e crônicas do cotidiano. Com baixo custo de produção e acesso facilitado, o formato tem permitido que mais pessoas compartilhem experiências, saberes e histórias em diferentes estilos e sotaques.Com menos filtro e mais escuta, os podcasts nos devolvem algo precioso: a possibilidade de aprender sem pressa, de se conectar com assuntos relevantes e de ouvir, realmente ouvir, outras vozes.

Enquanto o vídeo acelera e as redes competem por atenção, os podcasts mostram que ainda há espaço, e desejo, por escuta profunda, narrativas bem contadas e vozes que acompanham o cotidiano

Em tempos de telas incessantes e algoritmos apressados, parece quase contraintuitivo que o áudio, esse velho conhecido, esteja vivendo um novo auge. Mas é exatamente isso que mostram os dados mais recentes: os podcasts conquistaram o Brasil e reinventaram a forma como consumimos cultura, informação e entretenimento.

O rádio não morreu: como os podcasts estão reinventando a escuta no Brasil

A cada nova estreia nas plataformas, a sensação de estar “atrasado nas séries” parece inevitável. A cultura da maratona se consolidou, os algoritmos não param e os fins de semana já nascem ocupados. Mas em vez de correr atrás do novo, por que não revisitar — ou descobrir — produções que realmente valem o tempo?<h3>7º lugar:&nbsp;Anne with an E (Netflix)</h3>Série fofinha, perfeita para um dia chuvoso com cobertor e chocolate quente. A sensação ao terminar é: “poxa, queria mais temporadas...” — mas aí você entende que o tempo certo foi exatamente o necessário para torná-la inesquecível.

<h3>6º lugar:&nbsp;Fleabag (Amazon Prime Video)</h3>Comédia britânica curtinha, com só duas temporadas e uma protagonista completamente doida — e absolutamente viciante. Ela quebra a quarta parede, fala com você como uma amiga cínica e entrega reflexões profundas com humor ácido. Mulheres entenderão.

<h3>5º lugar:&nbsp;Succession (Max ou Amazon Prime Video com assinatura Premium)</h3>Se você curte jogos de poder, crises familiares e gosta de se sentir pobre e disfuncional assistindo gente rica quebrando o pau, essa série é para você. É tipo&nbsp;O Poderoso Chefão, mas com helicópteros, palavrões e um patriarca que não morre nunca.

<h3>4º lugar:&nbsp;The Office (Netflix, Max ou Amazon Prime Video)</h3>Aguente firme até a segunda temporada — e depois é vício puro. Você vai rir, chorar, rir de novo e terminar sentindo que trabalha na Dunder Mifflin. Série conforto que nunca decepciona (e que melhora a cada reassistida).

<h3>3º lugar:&nbsp;Game of Thrones (Max ou Amazon Prime Video com assinatura Premium)</h3>Sim, os roteiristas tomaram chá de ayahuasca nas últimas temporadas. Mas isso não apaga o brilhantismo da série como um todo. A construção de personagens, as reviravoltas e a grandiosidade da produção valem cada episódio (mesmo os absurdos).

<h3>2º lugar:&nbsp;Breaking Bad (Netflix)</h3>A MELHOR. Do início ao fim. Ritmo perfeito, roteiro impecável e atuações memoráveis. Só tenho duas palavras para ela: para bens.

<h3>1º lugar: (reassistida 5 vezes com orgulho e devoção — e se você assistir completa e não gostar, arranco minha perna esquerda)</h3>Breaking Bad de novo. Porque ela merece o topo sozinha.

<hr><h3>BÔNUS – SÉRIES CONFORTO:</h3>Sex and the City — TODA mulher deveria assistir. Depois, entrar na comunidade do Orkut que criei chamada “eu odeio a Carrie Bradshaw” (sim, ainda existe na minha cabeça). Amo debater sobre o casal Cherno &amp; Byl — ou melhor, Carrie e Big. Me manda DM no Instagram só para a gente fofocar e manter o fã-clube da Mamãe Samantha Jones.

Friends — Clássico absoluto. Piadas inteligentes, personagens carismáticos e a Phoebe — que, honestamente, é meu espírito animal. Já vi mais vezes do que posso contar. Não julgue, só assista.

<hr><h3>BÔNUS – MINISSÉRIES (baseadas em histórias reais):</h3>Chernobyl — Aflição pura. Produção impecável, roteiro envolvente e uma história que vai te deixar de queixo caído (e coração acelerado).

Band of Brothers — Uma das melhores narrativas sobre a Segunda Guerra Mundial. Tem cenas fortes, relatos reais e uma abordagem que vai te revirar por dentro. Obra-prima.

Porque fazer lista curta é para quem tem autocontrole — e esse definitivamente não é o meu caso

A cada nova estreia nas plataformas, a sensação de estar “atrasado nas séries” parece inevitável. A cultura da maratona se consolidou, os algoritmos não param e os fins de semana já nascem ocupados. Mas em vez de correr atrás do novo, por que não revisitar — ou descobrir — produções que realmente valem o tempo?

Não consegui fazer uma lista com 5 séries. Então toma 9. E 2 bônus

Inaugurado em 6 de novembro de 1892, o Viaduto do Chá foi a primeira ponte urbana da cidade de São Paulo. A construção ligava as duas margens do Vale do Anhangabaú e marcou o avanço da urbanização no final do século XIX. A ideia partiu do arquiteto e litógrafo francês Jules Martin, que propôs a criação de uma passagem elevada para conectar áreas centrais da capital.

A estrutura original do viaduto foi montada com cerca de 3 mil peças metálicas trazidas da Alemanha. As peças chegaram numeradas, facilitando a montagem da ponte que, inicialmente, era paga. Para atravessar, os pedestres desembolsavam três vinténs (60 réis), o que originou o apelido “Viaduto dos Três Vinténs”. A taxa foi extinta em 1896 após protestos populares.

O nome “Viaduto do Chá” faz referência ao antigo Morro do Chá, localizado no vale onde existiam plantações de chá-da-índia, há mais de dois séculos. A região ganhou esse nome e o transferiu à obra que transformou o cotidiano da cidade.Com o crescimento da população e o aumento do fluxo de pessoas, a estrutura metálica já não atendia à demanda. Em 1938, foi inaugurada uma nova versão do viaduto, em concreto armado e com o dobro da largura da original. A demolição da antiga ponte começou no mesmo dia da inauguração da nova.

Idealizador do projeto, Jules Martin está sepultado no Cemitério da Consolação. Seu túmulo pode ser visitado durante as visitas mediadas que ocorrem semanalmente no local. O roteiro é conduzido por Francivaldo Gomes, conhecido como Popó, que há mais de 20 anos realiza passeios guiados pela necrópole paulistana. “É uma forma de revisitar a história da cidade por meio de personagens que ajudaram a moldá-la”, explica o guia.As visitas são gratuitas e ocorrem às segundas-feiras. A reserva dos ingressos é feita pela plataforma Sympla.Serviço Visita mediada ao Cemitério da Consolação 📍 Rua da Consolação, 1660 – São Paulo (SP) 📅 Segundas-feiras, com agendamento prévio 💵 Gratuito – Ingressos pelo Sympla

Projeto idealizado pelo arquiteto francês Jules Martin, o viaduto foi marco da modernização paulistana no século XIX. Jazigo do criador pode ser visitado em roteiros guiados no centro da capital

Inaugurado em 6 de novembro de 1892, o Viaduto do Chá foi a primeira ponte urbana da cidade de São Paulo. A construção ligava as duas margens do Vale do Anhangabaú e marcou o avanço da urbanização no final do século XIX. A ideia partiu do arquiteto e litógrafo francês Jules Martin, que propôs a criação de uma passagem elevada para conectar áreas centrais da capital.

Viaduto do Chá: história da primeira ponte urbana de São Paulo ganha novo olhar em passeio pelo Cemitério da Consolação

Conciliar o tempo entre trabalho e filhos é uma tarefa desafiadora para muitas mães, mas é possível transformar os momentos juntos em experiências de qualidade, mesmo quando o tempo é curto.&nbsp;A psicóloga e autora&nbsp;Brené Brown nos lembra da importância de estarmos plenamente presentes, pois a verdadeira conexão não está na quantidade de tempo, mas na qualidade. Quando nos dedicamos com atenção genuína, o impacto emocional é profundo e duradouro.Uma dica fundamental é aproveitar os momentos cotidianos. O tempo que passamos preparando o café da manhã ou levando as crianças à escola pode se transformar em um espaço de conexão, ou ler um livrinho antes de dormir, deixando que a criança escolha o tema.&nbsp;Segundo&nbsp;Elisabeth Kubler-Ross, especialista em desenvolvimento emocional infantil, simples interações como perguntar sobre os sentimentos ou os acontecimentos do dia ajudam a criança a sentir que é ouvida e valorizada.&nbsp;Perguntas abertas, como “O que foi a coisa mais legal que aconteceu hoje?” ou “Como você está se sentindo?”, geram conversas significativas e fortalecem o vínculo.

Outra estratégia é criar rituais diários.&nbsp;John Gottman, psicólogo e especialista em relacionamentos, sugere que pequenas tradições podem gerar grandes conexões.&nbsp;Reserve alguns minutos para uma atividade rotineira que vocês compartilhem. Pode ser a leitura de uma história antes de dormir, um abraço demorado ou mesmo um passeio rápido ao ar livre. Esses momentos repetidos constroem memórias afetivas e geram segurança para a criança.Além disso, é importante lembrar que não é necessário planejar grandes eventos para passar tempo de qualidade com os filhos. Pequenos momentos podem ser transformadores.&nbsp;Daniel Goleman, autor de "Inteligência Emocional", reforça que a atenção plena, mesmo em situações breves, pode ser suficiente para criar laços emocionais sólidos.&nbsp;Ele sugere que, ao final do dia, as mães podem dedicar 10 a 15 minutos para brincar com a criança sem distrações. Mesmo uma brincadeira simples, como desenhar ou jogar um jogo de cartas, pode ser extremamente significativa.Para as mães que têm uma agenda apertada, também é importante aproveitar o tempo nos fins de semana para atividades ao ar livre, como um piquenique no parque ou uma caminhada em família.&nbsp;Jean Liedloff, em sua obra sobre parentalidade, defende que a convivência em ambientes naturais oferece benefícios tanto para as mães quanto para os filhos, fortalecendo o bem-estar emocional.

É importante não se cobrar tanto. Mães que trabalham muitas vezes sentem que não estão fazendo o suficiente. No entanto, o mais importante é que os filhos se sintam amados e apoiados. A jornalista e escritora&nbsp;Eliane Brum, diz que a maternidade é sobre estar presente no que realmente importa, e não sobre seguir um padrão idealizado de perfeição.Portanto, o segredo para equilibrar o trabalho e o tempo com os filhos é estar presente, mesmo que seja por pouco tempo, e valorizar a qualidade das interações. Ao fazer isso, as mães podem transformar momentos simples em experiências enriquecedoras e fortalecer os laços afetivos com seus filhos, sem carregar o peso da culpa.E aí, ajudei um pouquinho? Espero que sim!!! Deem sugestões de temas para tratarmos por aqui. Enviem-nos um e-mail com assuntos que possam contribuir nessa missão árdua, porém, encantadora, para que se torne mais leve e prazerosa possível.

Conciliar o tempo entre trabalho e filhos é uma tarefa desafiadora para muitas mães, mas é possível transformar os momentos juntos em experiências de qualidade, mesmo quando o tempo é curto. 

Conexões que valem ouro: como transformar o pouco tempo com os filhos em qualidade

Da Aurora nasce a luz. E foi com esse propósito que nasceu o portal dedicado a celebrar as mulheres em todos os aspectos da vida.Em 2024, imaginamos esse novo mundo. Um mundo no qual pudéssemos resgatar nossas essências, nos conectar com a feminilidade e compartilhar experiências.&nbsp;Nascemos com o intuito de estimular as essências femininas. Somos capazes de nutrir, criar, liderar e transformar com nossa sensibilidade e força inata.Mais importante: reconhecemos cada mulher como um ser único. E não queremos competir ou nos igualar aos homens para mostrar nosso valor.A falta de um espaço acolhedor, feito por e para mulheres, que abraça as diferentes facetas femininas, nos motivou a querer abrir caminhos para mulheres contarem suas próprias histórias.E cá estamos, encerrando o primeiro ano dessa jornada com mais de duas dezenas de Auroras se dedicando a compartilhar novos olhares, novas ideias e visões.Já conquistamos muito e seguiremos com novas propostas, sempre com a missão de despertar o feminino nas mulheres.Com a chegada de 2025, desejamos que todas as mulheres possam se conectar com sua força interior. Que possamos nos permitir florescer, honrar nossa intuição e abraçar nossas conquistas.&nbsp;Feliz Ano Novo!

Primeiro ano do projeto se encerra, abrindo caminhos para novidades

Da Aurora nasce a luz. E foi com esse propósito que nasceu o portal dedicado a celebrar as mulheres em todos os aspectos da vida.


O Ano de Aurora

O filme&nbsp;Sound of Freedom (Som da Liberdade) acende um debate real das: o tráfico de seres humanos nas Américas para fins de exploração sexual. Conforme dados da Organização das Nações Unidas (ONU), a cada ano, no mundo, 1,2 milhão de crianças e adolescentes desaparecem. No Brasil, o número, segundo o mesmo órgão, gira em torno de 30 a 40 mil vítimas infanto-juvenis.&nbsp;E o alerta não está nas páginas dos jornais ou entre as campanhas de estatais de combate. A “lei do silêncio” parece não ser um fenômeno somente no Brasil, é o que ressalta o filme. O longa surge com a missão de trazer à tona a questão cada vez menos enfrentada. Na Bahia, trabalhando como repórter policial por anos, pude perceber que a internet, nos inícios dos anos 2000, surge como meio para a ampliação do aliciamento sexual feito pelos criminosos.&nbsp;Na medida que a tecnologia aparece como ferramenta para os criminosos, o silêncio só cresceu, ao ponto de parecer ensurdecedor.&nbsp;A falta de um cadastro nacional unificado de pessoas desaparecidas, a demora das autoridades em procurar quem sumiu e a indiferença da sociedade em relação ao problema cresceram na mesma proporção.&nbsp;Trazendo apenas os números (de 30 a 40 mil desaparecidos anualmente), as causas e o problema, sem uma história como a das duas crianças do&nbsp;Sound of Fredom,&nbsp;nos personagens de Rocio e Miguel, é difícil ter noção da dimensão do problema. Então, abro espaço para uma superficial experiência com o tema. Há 18 anos, entre uma matéria e outra, fui procurada na redação do jornal por uma mãe que reclamava o desaparecimento da filha de 13 anos à época.&nbsp;<figure class="image"><img src="https://res.cloudinary.com/dyzcpwvl3/image/upload/v1716401687/13sound_of_freedom_tzhm_super_Jumbo_6097df2c6e.jpg" alt="13sound-of-freedom-tzhm-superJumbo.jpg"><figcaption>A partir da esquerda, Cristal Aparicio, Lucás Ávila e Jim Caviezel em cenas do filme Sound of Freedom em 2023 com direção de Alejandro Monteverde_Crédito: Angel Studios &nbsp;</figcaption></figure>Afirmava ter procurado as autoridades baianas que, segundo ela, alegava ser apenas um caso dentre tantos outros de jovens que fogem de casa. Bem, embora tenha tentado ajudar com matérias e cobrando posicionamento da polícia, o caso não passou de três linhas de um boletim de ocorrência para os investigadores.&nbsp;A menina costumava andar com “amigas mais velhas” que abordavam caminhoneiros nas rodovias federal e estaduais próximas à grande capital. A mãe nunca teve notícias da filha.&nbsp;Em uma das poucas iniciativas estatais, logo após o registro policial, em 2006, o juizado de menores desmontou uma casa de exploração de crianças e adolescentes no subúrbio ferroviário de Salvador. Meninas de 12, 13 e 16 anos, uma delas, grávida de três meses realizavam programas a mando de uma mulher que foi presa por R$ 5. Eu estava lá e o cenário era de triste degradação humana.&nbsp;Se já era raro o tratamento da temática, hoje é quase impossível ver o tema em reportagens. O fato do tráfico e exploração de crianças e adolescentes não ser tratado pela grande mídia, não significa que não exista. Em agosto do ano passado, a embaixada e os consulados dos Estados Unidos no Brasil apresentaram o “Relatório sobre o tráfico de pessoas 2022 – Brasil”.&nbsp;O estudo aponta que “os traficantes exploram crianças no tráfico sexual ao longo de estradas brasileiras, incluindo a BR-386, BR-116 e BR-285. O turismo sexual infantil permanece sendo um problema, principalmente em áreas de&nbsp;resorts&nbsp;e do litoral; muitos praticantes de turismo sexual infantil são da Europa e dos Estados Unidos”.Palmas para o diretor&nbsp;Alejandro Monteverde, que retratou o tráfico sexual infantil nas Américas brilhantemente. Então, não é demais lembrar dados do próprio filme: O tráfico de crianças e adolescentes movimenta mais de 150 bilhões de dólares por ano, coisa de&nbsp;R$ 738,3 bilhões de reais.Assista no <a href="https://www.primevideo.com/dp/amzn1.dv.gti.46b5d913-18bb-477b-b65e-d75938357591?autoplay=0&amp;ref_=atv_cf_strg_wb">primevideo.com</a>

O filme Sound of Freedom (Som da Liberdade) acende um debate real das: o tráfico de seres humanos nas Américas para fins de exploração sexual. Conforme dados da Organização das Nações Unidas (ONU), a cada ano, no mundo, 1,2 milhão de crianças e adolescentes desaparecem. No Brasil, o número, segundo o mesmo órgão, gira em torno de 30 a 40 mil vítimas infanto-juvenis. 

O&nbsp;torneio de tênis mais antigo do mundo, é mais do que uma série de partidas; é uma timeline&nbsp;da evolução do esporte. Fundado em 1877, testemunhou a transformação do tênis de um passatempo elegante em um fenômeno global. Cada era de Wimbledon reflete mudanças mais amplas na sociedade, na tecnologia e no próprio esporte.<figure class="image"><img src="https://res.cloudinary.com/dyzcpwvl3/image/upload/v1716678090/wimbledon_july_2022_jonathan_daniel_pryce_024_jpg_0691ac599b.webp" alt="wimbledon-july-2022-jonathan-daniel-pryce-024.jpg.webp"><figcaption>Wimblendon 2022, ph Jonathan Daniel Price&nbsp;</figcaption></figure><h3>As origens: um esporte para cavalheiros</h3>O primeiro Campeonato de Wimbledon, realizado em 1877, foi um evento modesto comparado ao grande espetáculo de hoje. Com uma multidão de cerca de 200 espectadores, o All England Croquet and Lawn Tennis Club sediou um único evento: o Gentlemen's Singles. Spencer Gore, um ex-jogador de raquetes, venceu o torneio inaugural, embora tenha considerado o tênis de grama um esporte com pouco futuro.Naqueles primeiros dias, o jogo era praticado predominantemente pela classe alta, e o rigoroso código de vestimenta e etiqueta do clube ressaltavam essa exclusividade. As exuberantes quadras de grama e as paredes cobertas de hera prepararam o cenário para um torneio que cresceria em escala e significado.Na virada do século 20, Wimbledon começou a expandir seu alcance. O Ladies' Singles foi introduzido em 1884, com Maud Watson se tornando a primeira campeã. O mesmo ano viu-se a adição das Duplas Femininas. Estas mudanças refletiram a crescente popularidade do desporto e a crescente participação das mulheres, marcando o início de uma era mais inclusiva.<figure class="image"><img src="https://res.cloudinary.com/dyzcpwvl3/image/upload/v1716677637/maud_watson_24ec1dde97.jpg" alt="maud watson .jpg"><figcaption>Maud Watson da Grã-Bretanha: a primeira mulher campeã de tênis em Wimbledon</figcaption></figure>O período entre guerras viu Wimbledon se tornar um evento internacional. Jogadores dos Estados Unidos, França e Austrália começaram a dominar, trazendo diferentes estilos de jogo e elevando o nível de competição. Ícones como Suzanne Lenglen e Bill Tilden tornaram-se nomes conhecidos, e suas proezas e personalidades fora das quadras cativaram o público em todo o mundo.<h3>A era pós-guerra: quebrando barreiras</h3>Os anos que se seguiram à Segunda Guerra Mundial foram um período transformador para Wimbledon. A vitória de Althea Gibson em 1957 fez dela a primeira afro-americana a ganhar um título de Wimbledon, quebrando barreiras raciais significativas e inspirando as gerações futuras. Esta época também viu a ascensão da televisão, que levou Wimbledon às salas de estar de todo o mundo, aumentando exponencialmente a sua popularidade.As décadas de 1970 e 1980 foram marcadas por rivalidades ferozes e campeões carismáticos. As partidas entre Björn Borg e John McEnroe, caracterizadas por seus estilos e temperamentos contrastantes, ainda são celebradas como algumas das maiores da história do tênis. O domínio de Martina Navratilova no futebol feminino e sua rivalidade com Chris Evert aumentaram o fascínio do torneio.<figure class="image"><img src="https://res.cloudinary.com/dyzcpwvl3/image/upload/v1716678279/image_w1280_384e5dfb40.webp" alt="image-w1280.webp"><figcaption>Wimblendon 1980: A disputa entre Borg e McRoe virou tema de filme&nbsp;</figcaption></figure><h3>A Era Moderna: Um Palco Global</h3>O advento da Era Aberta em 1968, permitindo a competição de jogadores profissionais, mudou fundamentalmente Wimbledon. O torneio começou a atrair os melhores talentos de todo o mundo, tornando-se o teste final à habilidade e resistência de um jogador. Lendas como Pete Sampras, que conquistou sete títulos na década de 1990, e Roger Federer, cuja graça e precisão definiram o tênis moderno, consolidaram seus legados no gramado sagrado de Wimbledon.Os avanços tecnológicos também moldaram o jogo moderno. A introdução do teto retrátil na quadra central em 2009 garantiu que o jogo pudesse continuar apesar do clima imprevisível na Grã-Bretanha. A tecnologia Hawk-Eye, utilizada pela primeira vez em 2007, trouxe novos níveis de precisão às chamadas de linha, reduzindo controvérsias e melhorando a experiência do espectador.Apesar destas inovações, Wimbledon permanece profundamente enraizado na tradição. O código de vestimenta totalmente branco, o cumprimento estrito dos horários e o patrocínio real são lembranças de seu passado histórico, isto é ainda visto como o charme do torneio, incluindo o dress code do público que inclui a família real, artistas e celebridades.A edição de 2024 será disputada entre 1º e 14 de julho, inaugurando a temporada de verão britânica.<figure class="image"><img src="https://res.cloudinary.com/dyzcpwvl3/image/upload/v1716678392/wimbledon_july_2022_jonathan_daniel_pryce_017_jpg_21763a50d4.webp" alt="wimbledon-july-2022-jonathan-daniel-pryce-017.jpg.webp"><figcaption>Wimblendon 2022, ph Jonathan Daniel Price&nbsp;</figcaption></figure>&nbsp;<figure class="image"><img src="https://res.cloudinary.com/dyzcpwvl3/image/upload/v1716805996/alcaraz_campeao_wimbledon_2023_tenis_cce2c3f87f.jpg" alt="alcaraz_campeao_wimbledon_2023_tenis.jpg"><figcaption>Campeão da edição 2023 do torneio de Wimbledon, Carlos Alcaraz levou para casa não apenas o troféu mais cobiçado do esporte e 2 mil pontos no ranking, mas também uma premiação de nada menos que 2,35 milhões de libras.</figcaption></figure>

Esportes

O torneio de tênis mais antigo do mundo, é mais do que uma série de partidas; é uma timeline da evolução do esporte. Fundado em 1877, testemunhou a transformação do tênis de um passatempo elegante em um fenômeno global. Cada era de Wimbledon reflete mudanças mais amplas na sociedade, na tecnologia e no próprio esporte.

Dezenove artistas visuais expõem a quarta edição Casa Brasil Miami, espaço considerado a embaixada da arte brasileira na Semana de Arte de Miami. Obras de Bel Borba, Karen Venturelli, Vivian Dollinger, Aecio Sarti e Victor Leite podem ser visitadas de 3 a 5 de dezembro na Tidelli Miami.Segundo Giuliana Brandão, vice-presidente do conselho da Casa Brasil Miami, o projeto nasceu para suprir a ausência da arte brasileira no maior evento de arte contemporânea das Américas.“Queremos oferecer todos os anos aos artistas brasileiros um espaço que amplie suas oportunidades de visibilidade, conectando pessoas, marcas e propósitos por meio de iniciativas integradas, tanto online quanto offline,” diz Giuliana.

Para Tatiana Mandelli, sócia-fundadora da Tidelli, ceder o espaço significa abrir caminhos para internacionalizar a arte brasileira. “Sediar a Casa Brasil Miami é uma oportunidade para unir o que há de melhor na arte e no design brasileiros, abrindo uma janela para que o mundo possa conhecer ainda mais nossa cultura”, conta Tatiana.

A quarta edição da Casa Brasil Miami conta com a curadoria de Jade Matarazzo. Com o tema “Arte em Movimento”, o evento celebra a diversidade das artes visuais e o talento dos artistas brasileiros.

A vernissage acontece na próxima segunda, 2 de dezembro, com a presença do Embaixador do Brasil em coquetel exclusivo para convidados. A partir de terça, 3, a visitação é aberta ao público, das 10h às 17h.

4ª edição da Casa Brasil Miami recebe dezenove artistas na Tidelli Outdoor Living 

Dezenove artistas visuais expõem a quarta edição Casa Brasil Miami, espaço considerado a embaixada da arte brasileira na Semana de Arte de Miami. Obras de Bel Borba, Karen Venturelli, Vivian Dollinger, Aecio Sarti e Victor Leite podem ser visitadas de 3 a 5 de dezembro na Tidelli Miami.

Arte brasileira invade a Miami Art Week

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