Um sorriso saudável faz diferença na autoestima, na socialização e até no funcionamento do corpo. À medida que envelhecemos, no entanto, manter a saúde bucal pode se tornar mais desafiador: perda óssea, retração gengival, boca seca e dentes ausentes afetam a estética, a mastigação e a fala. A boa notícia é que os tratamentos disponíveis hoje são cada vez mais eficazes e menos invasivos e a odontologia regenerativa tem um papel central nesse cenário.

Avanços como implantes personalizados em 3D ampliam as possibilidades da reabilitação oral (Foto: Getty Images)
Com o uso de imagens 3D, impressão de implantes sob medida e biomateriais que estimulam a regeneração óssea, o campo vem ganhando destaque no Brasil e no mundo. “Hoje conseguimos tratar desde perdas dentárias simples até casos complexos de reabilitação oral, com soluções que se integram melhor ao organismo e promovem uma regeneração mais previsível”, afirma o implantodontista Alberto Blay, especialista em reabilitação oral e regeneração óssea e fundador e presidente da Plenum Bioengenharia.
A manutenção da saúde bucal, no entanto, continua a depender de cuidados básicos: escovação adequada, uso diário do fio dental, alimentação equilibrada, hidratação e visitas regulares ao dentista. Em pacientes que utilizam implantes ou próteses, esses cuidados devem incluir ainda instrumentos específicos e maior atenção à higienização, sempre com orientação profissional.

Acompanhamento regular com profissionais especializados garante diagnóstico precoce e tratamentos mais eficazes (Foto: Getty Images)
Outro ponto que ganha cada vez mais relevância é a relação entre saúde bucal e doenças sistêmicas. Infecções crônicas na cavidade oral têm sido associadas a condições como diabetes, problemas cardiovasculares e até Alzheimer, o que reforça a importância do diagnóstico precoce e da prevenção contínua.
Ainda persistem mitos sobre os implantes dentários, como a ideia de que o procedimento é doloroso ou que não seria indicado para pessoas mais velhas. “Não existe idade máxima para reabilitação oral com implantes. O mais importante é avaliar a saúde geral e as condições ósseas do paciente”, afirma Blay. Com o acompanhamento adequado, é possível garantir conforto, funcionalidade e qualidade de vida para além da estética.