Ah, o Natal! Aquela época do ano em que a casa se enche de luzes, a mesa transborda de delícias e prometemos que é “só mais um pedacinho” — até perceber que já estamos no terceiro prato. É um momento de celebração e alegria, mas também uma armadilha para a saúde. Afinal, entre panetones, rabanadas e brindes infinitos, o equilíbrio, muitas vezes, vai parar no fundo da taça.Mas será que é possível curtir a festa sem transformar seu organismo em uma usina de açúcar? A resposta é um sonoro sim! Com um pouco de planejamento e consciência, dá para aproveitar as delícias natalinas sem abrir mão do bem-estar.<h2 style="text-align:justify;">O desafio do Natal: comida em excesso e estresse</h2>Vamos ser sinceros: o Natal é um verdadeiro teste de resistência. Primeiro, há o cardápio, recheado de pratos que só aparecem uma vez por ano e, claro, vêm com aquele irresistível apelo emocional. Depois, as bebidas alcoólicas, que passam de “um brinde” para “só mais uma tacinha”. Tudo isso em meio ao estresse de organizar a ceia, escolher presentes e lidar com aquele parente que insiste em discutir política à mesa.Além do impacto físico — como a famosa sensação de “peso” após a ceia —, essas festas podem gerar um desgaste emocional. Comer demais pode até aliviar o estresse momentaneamente, mas a conta chega rápido.<h2 style="text-align:justify;">Dicas para um Natal mais saudável</h2>Tudo começa com um planejamento alimentar inteligente. Quem disse que uma ceia saudável não pode ser deliciosa? É possível dar uma repaginada nos clássicos natalinos. Troque a tradicional rabanada frita por uma versão assada e levemente adoçada com mel. No lugar do salpicão carregado de maionese, experimente usar iogurte natural — fica leve e saboroso. E as sobremesas? Adoce com frutas ou use opções como tâmaras para reduzir o açúcar refinado.<h2 style="text-align:justify;">Moderação com prazer</h2>Comer devagar não é só chique, é inteligente. Aproveite cada garfada, priorizando aquilo que você realmente ama (sim, pode pular o arroz com passas). Evite repetições desnecessárias e lembre-se: o Natal não é uma competição gastronômica.<h2 style="text-align:justify;">Cuidados com bebidas alcoólicas</h2>Brindes fazem parte da festa, mas vale intercalar cada taça de vinho com um copo de água. Isso ajuda na hidratação e evita surpresas desagradáveis no dia seguinte. Se possível, experimente drinks sem álcool ou com menor teor alcoólico — um clericot com frutas frescas é refrescante e elegante.<h2 style="text-align:justify;">Movimento e bem-estar</h2>Aproveite as manhãs de Natal para uma caminhada ao ar livre, ajudando a compensar os exageros da noite anterior. E que tal dançar ao som das músicas natalinas? Além de divertido, é uma forma de movimentar o corpo. Para o estresse, reserve um momento para você: respire fundo, medite ou simplesmente aproveite a calma pós-festa com um chá quentinho.<h2 style="text-align:justify;">O verdadeiro espírito do Natal</h2>No fim, o Natal é muito mais do que a comida na mesa ou os presentes debaixo da árvore. É sobre abraços apertados, risadas compartilhadas e momentos que aquecem o coração. Quando nos lembramos disso, fica mais fácil deixar o exagero de lado e priorizar o que realmente importa.Que este Natal seja um convite para celebrar com consciência, equilíbrio e alegria. Entre uma garfada e outra, não se esqueça de brindar à saúde, à conexão e ao amor. Porque, no fim das contas, o verdadeiro sabor do Natal está nos momentos que criamos e nas memórias que levamos conosco.Desejamos a você um Natal pleno de luz, saúde e boas escolhas — e, claro, com direito a uma bela ceia, sem culpa!

Como celebrar as festas de fim de ano sem sabotar sua saúde?

Ah, o Natal! Aquela época do ano em que a casa se enche de luzes, a mesa transborda de delícias e prometemos que é “só mais um pedacinho” — até perceber que já estamos no terceiro prato. É um momento de celebração e alegria, mas também uma armadilha para a saúde.

Cuidado com a ceia

Procurar um relacionamento em aplicativos pode ser uma experiência reveladora. Quando entrei no Tinder, aos 44 anos, em busca de um homem compatível, deparei-me com algo que me chocou profundamente: a quantidade de homens na faixa dos 44 a 55 anos em más condições físicas. A maioria deles era marcada por sobrepeso, barrigas proeminentes e um claro descuido com a saúde. Muitos já tinham vivido casamentos e construído famílias, mas pareciam ter deixado sua aparência e bem-estar em segundo plano.Essa constatação levantou uma questão importante: por que tantos homens chegam a essa fase da vida em um estado de saúde tão comprometido? A partir dessa inquietação, trouxe alguns pontos importantes para refletirmos.&nbsp;<h2 style="text-align:justify;">O impacto do casamento na saúde dos homens</h2>Diversos estudos apontam que o casamento pode influenciar hábitos alimentares e físicos, tanto para melhor quanto para pior. Durante o relacionamento, há uma tendência de “acomodação”, em que a busca por atratividade cede espaço ao conforto. Refeições calóricas, falta de exercícios regulares e rotinas estressantes contribuem para o ganho de peso. Após o término de um casamento, esses hábitos acumulados deixam marcas evidentes no corpo.Além disso, muitos homens negligenciam cuidados básicos de saúde, como consultas regulares, alimentação equilibrada e prática de exercícios. O resultado é um corpo mais pesado e, frequentemente, mais doente, refletindo anos de escolhas inadequadas.<h2 style="text-align:justify;">Alimentação e estilo de vida: a base para a saúde</h2>A saúde e a aparência de um homem (ou de qualquer pessoa) estão diretamente ligadas ao que ele consome e ao quanto ele se movimenta. A obesidade e o acúmulo de gordura abdominal — tão comuns entre homens de meia-idade — não são apenas questões estéticas; são fatores de risco para doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e outros problemas graves.Homens que estão saindo de um casamento podem usar esse momento como um ponto de virada para melhorar a saúde. Aqui estão alguns passos essenciais para alcançar um corpo mais saudável:<h3 style="text-align:justify;">1. Reeducação alimentar</h3>Reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados, açúcares e gorduras saturadas é o primeiro passo. Priorizar vegetais, proteínas magras, gorduras boas (como azeite de oliva e abacate) e carboidratos integrais pode transformar o metabolismo e a energia do corpo.<h3 style="text-align:justify;">2. Atividade física regular</h3>Musculação e exercícios aeróbicos ajudam a recuperar massa muscular perdida ao longo dos anos e a reduzir a gordura corporal. Homens precisam entender que o corpo requer movimento constante para se manter em forma. Importante também ressaltar que atividade física em comunhão com alimentação saudável e baixa ingestão de álcool aumentam a testosterona.<h3 style="text-align:justify;">3. Hidratação adequada</h3>Substituir refrigerantes e bebidas alcoólicas por água é um passo simples, mas poderoso para melhorar o metabolismo e a disposição.<h3 style="text-align:justify;">4. Gestão do estresse</h3>O estresse crônico pode levar ao ganho de peso, especialmente na região abdominal. Técnicas de relaxamento como meditação ou hobbies prazerosos podem fazer parte da rotina de autocuidado.&nbsp;<h3>5.&nbsp; Cuidados médicos</h3>Exames regulares ajudam a identificar e tratar problemas antes que eles se agravem. Homens devem quebrar o tabu de evitar o médico e priorizar sua saúde.

<h2 style="text-align:justify;">O reflexo na vida social e emocional</h2>Cuidar da saúde não é apenas uma questão física, mas emocional. Um homem que se cuida demonstra respeito por si mesmo e pelos outros. Nos aplicativos de relacionamento, o impacto de uma aparência saudável vai muito além da estética: é uma forma de atrair pessoas com objetivos semelhantes e de sinalizar um estilo de vida ativo e equilibrado.Para os homens que, assim como muitos que conheci no Tinder, estão em busca de um novo relacionamento após o casamento, cuidar do corpo e da mente é um ato de responsabilidade consigo mesmo e com as pessoas ao seu redor. Para nós mulheres, fica a mensagem de que devemos também nos cuidar, mas sem baixar nossos padrões em busca de um parceiro que não se preocupa com sua própria saúde.Afinal, relacionamentos saudáveis começam com pessoas saudáveis. E isso vai muito além da aparência: é um compromisso diário com o bem-estar e com a vida.

A nutricionista Lu Sandrini compartilha uma reflexão baseada na sua experiência nos aplicativos de relacionamentos e sua percepção do que eles podem revelar sobre a saúde masculina

Procurar um relacionamento em aplicativos pode ser uma experiência reveladora. Quando entrei no Tinder, aos 44 anos, em busca de um homem compatível, deparei-me com algo que me chocou profundamente...

Homens nas redes sociais: reflexos da alimentação e saúde após o casamento

Com a proximidade do Carnaval, a busca por métodos eficazes de emagrecimento tem levado muitas pessoas a considerarem o uso de medicamentos como Ozempic e Mounjaro. Ambos são originalmente indicados para o tratamento do diabetes tipo 2, mas têm sido utilizados para auxiliar na perda de peso. Entender as diferenças entre eles, bem como os possíveis efeitos colaterais, é fundamental para uma decisão informada.Mas, antes de explicar as diferenças, vamos começar explicando como ele funciona no tratamento do diabetes, uma doença crônica caracterizada pelo aumento dos níveis de açúcar (glicose) no sangue. Isso ocorre devido a problemas na produção ou na ação da insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas responsável por permitir que a glicose entre nas células e seja usada como energia.<h3 style="text-align:justify;">Causas do diabetes</h3>O diabetes pode ser causado por estilo de vida inadequado (como má alimentação e sedentarismo), obesidade, fatores genéticos e doenças autoimunes.<h3 style="text-align:justify;">Diferenças entre Diabetes Tipo 1 e Tipo 2</h3>• Diabetes Tipo 1: É uma doença autoimune em que o sistema imunológico ataca as células do pâncreas responsáveis por produzir insulina. Como resultado, o corpo não consegue produzir insulina suficiente e a pessoa precisa de aplicações diárias desse hormônio. Geralmente, se manifesta na infância ou adolescência.• Diabetes Tipo 2: Está relacionado à resistência à insulina, ou seja, o corpo até produz insulina, mas as células não conseguem utilizá-la de forma eficiente. Esse tipo de diabetes está associado ao excesso de peso, sedentarismo e hábitos alimentares inadequados, sendo mais comum em adultos, mas também pode afetar jovens.O controle do diabetes envolve alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos e, em alguns casos, o uso de medicamentos ou insulina. A prevenção, especialmente do tipo 2, passa por um estilo de vida saudável.&nbsp;Agora, vamos ao tema de hoje: as diferenças entre Ozempic e MounjaroO Ozempic contém a substância ativa semaglutida, que imita o hormônio GLP-1, responsável por aumentar a sensação de saciedade e retardar o esvaziamento gástrico. Já o Mounjaro possui a tirzepatida, que combina a ação do GLP-1 com o GIP, outro hormônio que regula o apetite. Estudos indicam que o Mounjaro pode proporcionar uma perda de peso mais acentuada em comparação ao Ozempic.<h3 style="text-align:justify;">Valores atuais do Ozempic e Mounjaro</h3>Os preços do Ozempic variam entre R$ 994,03 e R$ 1.308,32, conforme a alíquota do ICMS de cada estado. Cada sistema de aplicação contém quatro doses, para um mês de uso. Já o Mounjaro tem preços máximos que variam de R$ 970,07 a R$ 3.836,61, dependendo da dosagem e da alíquota do ICMS estadual correspondente.<h3 style="text-align:justify;">Efeitos colaterais comuns e graves</h3>Os efeitos colaterais mais comuns de ambos os medicamentos incluem náuseas, diarreia e vômitos. Efeitos mais graves podem ocorrer, como risco de tumores na tireoide, pancreatite, complicações oculares em diabéticos e hipoglicemia severa, especialmente quando associados a outros medicamentos para diabetes, como a metformina. Além disso, há riscos de insuficiência renal devido à ingestão inadequada de água, piora de quadros de ansiedade e depressão, desnutrição e perda de massa magra, o que pode aumentar a suscetibilidade a doenças e infecções.<h3 style="text-align:justify;">Preparação antes do uso</h3>Antes de iniciar o uso de qualquer uma dessas “canetas emagrecedoras”, é aconselhável adotar hábitos que promovam a preservação da massa magra. A prática de musculação aliada a uma dieta cetogênica e ao jejum intermitente pode ser benéfica nesse sentido.

<h3 style="text-align:justify;">Dieta cetogênica: o que é e como fazer corretamente</h3>A dieta cetogênica é caracterizada por uma ingestão muito baixa de carboidratos e alta em gorduras saudáveis. Isso induz o corpo a entrar em cetose, um estado metabólico em que a gordura é utilizada como principal fonte de energia. Para seguir essa dieta corretamente, deve-se priorizar o consumo de alimentos como carnes, ovos, abacate, azeite de oliva e evitar alimentos ricos em carboidratos, como pães, massas e açúcares.<h3 style="text-align:justify;">Jejum intermitente: o que é e como funciona</h3>O jejum intermitente é uma estratégia alimentar que alterna períodos de alimentação com períodos de jejum. Uma das abordagens mais comuns é o jejum de 16 horas seguido por uma janela de alimentação de 8 horas. Durante o jejum, é permitido o consumo de água, chás e café sem açúcar. Essa prática pode auxiliar na perda de peso e na melhoria de parâmetros metabólicos.Minha recomendação para quem quer iniciar o jejum intermitente é começar com 13 horas e aumentando em 1 hora a cada 3 dias. Quando for se alimentar, opte por uma dieta cetogênica; assim, manterá a massa magra e iniciará o processo de emagrecimento de forma natural e gradual. Em um período de 3 a 8 semanas, é possível eliminar, em média, 10% do peso corporal.Se, mesmo assim, ainda desejar optar pelas “milagrosas canetinhas”, é importante lembrar que todo medicamento possui efeitos colaterais. Avaliar os riscos e benefícios é essencial para garantir a saúde. Antes de iniciar o uso de Ozempic ou Mounjaro, consulte um profissional capacitado para lhe acompanhar nessa jornada.Alimentação balanceada, atividade física e suplementação personalizada garantirão um peso adequado e saúde. Se você é o tipo de pessoa que sempre recorre a “procedimentos milagrosos” por não conseguir fazer o básico bem feito, está na hora de rever os seus conceitos. Obesidade mata! Ficar variando de peso apenas para um evento específico, é insanidade. Você pode, sim, comer de tudo, desde que seja de forma moderada.<h3 style="text-align:justify;">Estratégias que indico aos meus pacientes</h3>Faça apenas três refeições diárias, deixando um tempo médio de cinco horas entre uma refeição e outra. Comer carboidratos no café e almoço, evitando eles no jantar. Jante cedo, mas deite com estômago vazio, isso permitirá com que o corpo, durante o sono, faça o reparo das células.Evite sucos de frutas. Apesar de ter vitaminas, ele contém uma quantidade absurda de açúcar (frutose); escolha comer frutas ao invés do suco.Mantenha uma hidratação adequada, ajustada ao seu peso corporal. Para calcular a quantidade ideal de água, multiplique seu peso por 0,035L. Por exemplo, se você pesa 80 kg, deve consumir cerca de 2,8 litros de água por dia.Usando estas estratégias, emagrecerá e permanecerá com peso normal, evitando o sobrepeso e obesidade.

A nutricionista Lu Sandrini revela dicas para um emagrecimento saudável até o Carnaval, combinando alimentação equilibrada e hábitos saudáveis, e orienta sobre o uso responsável de medicamentos, quando necessário

Com a proximidade do Carnaval, a busca por métodos eficazes de emagrecimento tem levado muitas pessoas a considerarem o uso de medicamentos como Ozempic e Mounjaro. 

Canetas emagrecedoras: Ozempic ou Mounjaro?

Nosso corpo é uma máquina fascinante. Mas às vezes o controle do açúcar no sangue resolve tirar um descanso – sem nos avisar, claro. É aí que entra o diabetes, uma condição que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo.&nbsp;Mas nem todo diabetes segue o mesmo roteiro! Vamos explorar os dois tipos principais, entender o que os diferencia e como tratá-los, com um toque especial de leveza ao abordar o diabetes tipo 2, que tem muito a ver com nossas escolhas à mesa. Para fechar, trago três receitas de pão que deixam qualquer diabético tipo 2 feliz sem culpa.<h3 style="text-align:justify;">Diabetes tipo 1: o mistério da chave perdida</h3>

O diabetes tipo 1 é como uma trama inesperada que surge cedo na vida, geralmente na infância ou na adolescência. Pense no açúcar como um visitante que precisa de uma chave para entrar nas células e virar energia – essa chave é a insulina, produzida pelo pâncreas.&nbsp;No tipo 1, porém, o sistema imunológico decide interpretar o papel de vilão e ataca as células responsáveis por fabricar essa insulina. O resultado? O açúcar fica vagando pelo sangue, sem destino certo.Os sinais não perdem tempo: sede constante, idas frequentes ao banheiro, cansaço e até uma perda de peso que ninguém explica. Não é algo que possamos culpar nossos hábitos – é uma questão autoimune, como se o corpo resolvesse testar sua própria paciência.Tratamento: Aqui não há espaço para improvisação. Quem tem tipo 1 depende de insulina para sempre, seja por injeções ou por dispositivos modernos que parecem saídos de um filme de ficção científica. Além disso, monitorar os níveis de açúcar e balancear alimentação e atividade física é essencial.<h3 style="text-align:justify;">Diabetes tipo 2: o rebelde silencioso</h3>

O diabetes tipo 2 é o mais comum – cerca de 90% dos casos – e geralmente aparece na idade adulta, embora, para nossa surpresa, esteja conquistando até os mais jovens devido ao estilo de vida moderno.&nbsp;Diferentemente do tipo 1, o pâncreas aqui produz insulina, mas ou não em quantidade suficiente, ou o corpo simplesmente resolve ignorá-la, como um funcionário que finge não ouvir o chefe. Isso é a famosa resistência à insulina.O que abre a porta para ele? Nossos costumes! Pouca movimentação, alguns quilos extras e uma dieta cheia de açúcar e gorduras formam o trio perfeito para convidar o tipo 2. Claro, a genética também dá uma ajudinha – se seus familiares já lidaram com isso, você pode ter herdado o gostinho pela aventura.Os sintomas são mais discretos: cansaço, feridas que demoram a cicatrizar, um leve formigamento nas extremidades. Muitos só descobrem em um exame casual.Tratamento: A boa notícia é que esse tipo aceita diálogo. Com uma alimentação bem pensada, exercícios regulares e, se necessário, medicamentos ou insulina, é possível mantê-lo sob controle. Já o tipo 1 não oferece essa flexibilidade – depende da insulina desde o início.<h3 style="text-align:justify;">As diferenças em poucas palavras</h3>Origem: Tipo 1 vem de um sistema imunológico confundido; tipo 2, de hábitos e um toque hereditário.Idade: Tipo 1 prefere os jovens; tipo 2, os mais maduros (embora esteja menos exigente hoje).Insulina: Tipo 1 exige ela sempre; tipo 2 pode ser gerenciado sem ela no começo.Prevenção: Tipo 1 é inevitável; tipo 2, evitável com escolhas inteligentes.<h3 style="text-align:justify;">Controlando o tipo 2: Uma questão de nutrição e bom senso</h3>

Se você tem diabetes tipo 2, imagine-o como um hóspede que chegou porque você deixou a mesa farta demais por tempo demais. Mas não se preocupe – ele pode ser convencido a sair, ou pelo menos a se comportar. O segredo está no que você coloca no prato.Comida com propósito: Substitua os industrializados carregados de açúcar e farinhas refinadas por alimentos naturais – vegetais, proteínas leves e grãos integrais. Seu prato deve ser uma obra de arte colorida, não uma montanha de carboidratos sem graça.Movimente-se: Não precisa correr maratonas – uma caminhada de 30 minutos já ajuda o açúcar a encontrar seu lugar. É como dar uma gentileza ao seu corpo.Desmascare o açúcar escondido: Ele está em sucos prontos, biscoitos aparentemente inocentes e até no molho da salada. Torne-se um detetive dos rótulos!Relaxe: O estresse só complica as coisas, então que tal uma boa comédia para aliviar o dia?Com paciência, muitos até diminuem a necessidade de remédios – é o corpo agradecendo por uma vida mais equilibrada.<h3 style="text-align:justify;">Três receitas de pão para o tipo 2: o prazer não precisa ficar de fora</h3>Pão é quase um patrimônio cultural, mas para quem tem diabetes tipo 2, a versão tradicional pode ser um prazer arriscado. Felizmente, há alternativas deliciosas e gentis com o açúcar no sangue. Confira:<h4 style="text-align:justify;">1. Pão de Amêndoa (O Sofisticado)</h4>&nbsp;Ingredientes:&nbsp;1 xícara de farinha de amêndoa&nbsp;4 ovos&nbsp;1 colher de sopade fermento&nbsp;Uma pitada de sal&nbsp;2 colheres de sopa de azeite&nbsp;Preparação:Misture tudo até formar uma massa uniforme, coloque emuma forma untada e asse a 180°C por 25 minutos. O resultado é macio e digno de um café da manhã especial.Por quê? A farinha de amêndoa tem poucos carboidratos e muita fibra.<h4 style="text-align:justify;">2. Pão de Linhaça (O Nutritivo)</h4>Ingredientes1 xícara de farinha de linhaça&nbsp;3 ovos&nbsp;1/4 de xícara de água&nbsp;1 colher de chá de fermentoSal a gosto.Preparação&nbsp;Combine os ingredientes secos, adicione os ovos e a água,misture bem e asse a 180°C por 30 minutos. Simples e cheio debenefícios!Por quê? A linhaça é rica em ômega-3 e quase não tem carboidratos.<h4 style="text-align:justify;">3. Pão de Coco (O Aconchegante)</h4>Ingredientes&nbsp;1/2 xícara de farinha de coco&nbsp;5 ovos1/4 de xícara de óleo de coco&nbsp;1 colher de chá de fermento, uma pitada de salPreparação&nbsp;Bata tudo no liquidificador, despeje em uma forma e asse a180°C por 20-25 minutos. O aroma é um convite à mesa!Por quê? A farinha de coco é baixa em carboidratos e sacia por mais tempo.Com informação, um sorriso e decisões conscientes, o diabetes – especialmente o tipo 2 – deixa de ser um peso e se transforma em um lembrete para cuidarmos de nós mesmos.Que tal experimentar um desses pães e mostrar ao açúcar que você está no comando?

Entenda a diferença entre os dois tipos, como controlá-los e aproveite três receitas de pão especiais para comer sem culpa

Nosso corpo é uma máquina fascinante. Mas às vezes o controle do açúcar no sangue resolve tirar um descanso – sem nos avisar, claro. É aí que entra o diabetes, uma condição que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo. 

Diabetes Tipo 1 e Tipo 2: uma jornada pelo açúcar no sangue e como controlá-lo

Com a Páscoa se aproximando, o chocolate ganha destaque nas prateleiras e nas conversas. Mas o que está por trás daquele ovo que atrai o olhar? Selecionamos aqui os principais tipos de chocolate, os ingredientes mais comuns e os recursos da indústria alimentícia para disfarçar o açúcar em excesso. Também reunimos sugestões para consumir com mais consciência — e listamos os piores e os melhores chocolates, nacionais e internacionais.<h3 style="text-align:justify;">Tipos de chocolate: do amargo ao branco</h3>

O chocolate pode ser dividido em categorias com características bem distintas. O chocolate amargo, com teor de cacau entre 70% e 99%, é o mais puro. Rico em flavonoides, auxilia na saúde cardiovascular e contribui para o bem-estar, com menos açúcar e sabor mais intenso.O chocolate ao leite, com 25% a 40% de cacau, destaca-se pela cremosidade e doçura, mas tem mais açúcar e leite, o que reduz seus benefícios. Já o chocolate branco, feito apenas com manteiga de cacau, leite e açúcar, não leva cacau em pó. Na prática, aproxima-se mais de uma sobremesa do que de um chocolate tradicional.<h3 style="text-align:justify;">Ingredientes: o que observar no rótulo</h3>

A base do chocolate inclui massa de cacau, manteiga de cacau, açúcar e, em alguns casos, leite. Porém, para reduzir custos, a indústria costuma recorrer a substituições. É comum encontrar gordura vegetal hidrogenada no lugar da manteiga de cacau — ingrediente menos saudável — e múltiplas formas de açúcar com nomes como sacarose, frutose, xarope de glicose, maltodextrina, dextrose, melado ou açúcar invertido.Aromatizantes artificiais, como a baunilha sintética, e conservantes também são utilizados para mascarar a baixa qualidade do cacau ou prolongar a validade do produto.<h3 style="text-align:justify;">Os piores chocolates no Brasil</h3>

Algumas marcas populares no país apresentam baixo teor de cacau, excesso de açúcar e textura pouco agradável. A seguir, cinco exemplos negativos, segundo avaliações de consumidores e especialistas:<ul><li>Arcor ao leite – Excessivamente doce, com textura arenosa e aroma artificial. &nbsp;</li><li>Garoto ao leite – Sabor artificial, retrogosto metálico e pouco cacau. &nbsp;</li><li>Hershey’s ao leite – Textura porosa, muito açúcar e sabor artificial. &nbsp;</li><li>Nestlé classic ao leite – Textura seca, aroma pouco atrativo e doçura excessiva. &nbsp;</li><li>Lacta ao leite – Muito doce, com cacau quase imperceptível e uso de aromatizantes.</li></ul><h3 style="text-align:justify;">Os melhores chocolates no Brasil</h3>

O cenário brasileiro também conta com marcas que valorizam a origem do cacau e processos mais artesanais. Entre os destaques:<ul><li>Nugali 70% Cacau em Flor (SC) – Premiada internacionalmente, com cacau nacional e notas frutadas. &nbsp;</li><li>Mestiço Bonança 72% (BA) – Produção tree-to-bar, intensa e com perfil frutado. &nbsp;</li><li>Luisa Abram Rio Purus 81% (AM) – Feita com cacau selvagem da Amazônia, alia sabor e sustentabilidade. &nbsp;</li><li>Mission Chocolate Three Theos 70% (SP) – Notas complexas e criatividade em cada barra. &nbsp;</li><li>Amma Orgânico 100% (BA) – Sem açúcar, orgânica e biodinâmica, indicada para paladares exigentes.</li></ul><h3 style="text-align:justify;">Os melhores chocolates no mundo</h3>Em escala global, algumas marcas se destacam pela qualidade e inovação. Entre as mais reconhecidas:<ul><li>Valrhona Guanaja 70% (França) – Complexo, com notas frutadas e florais. &nbsp;</li><li>Amedei Toscano Black 70% (Itália) – Intenso, aveludado e sofisticado. &nbsp;</li><li>Friis-Holm Nicaliso 70% (Dinamarca) – Sabor puro e origem controlada do cacau. &nbsp;</li><li>Paccari Raw 70% (Equador) – Orgânico e minimamente processado, com perfil frutado. &nbsp;</li><li>Domori Arriba 70% (Itália) – Harmonioso, com camadas complexas de sabor.</li></ul><h3 style="text-align:justify;">Escolhas inteligentes para a Páscoa</h3>

Ovos de chocolate amargo com alto teor de cacau (entre 70% e 99%) são boas opções para quem busca equilíbrio entre sabor e saúde. Marcas que utilizam ingredientes naturais — como manteiga de cacau e açúcares menos refinados, a exemplo do açúcar de coco ou mascavo — merecem atenção.Alternativas adoçadas com estévia, xilitol ou eritritol impactam menos a glicemia. Ovos veganos ou sem lactose, preparados com leites vegetais e fórmulas mais simples, também são boas escolhas.<h3 style="text-align:justify;">Dica de ouro</h3>Ao escolher seu ovo de Páscoa, leia o rótulo com atenção. Se o açúcar — ou seus derivados — aparecer em primeiro lugar na lista de ingredientes, o produto provavelmente contém pouco cacau. Prefira opções em que o cacau vem primeiro e os aditivos são reduzidos.Nesta Páscoa, vale apostar em chocolates mais puros, com ingredientes de qualidade. E você, já sabe qual será o seu?

Nem todo chocolate é igual: descubra o que observar no rótulo e quais marcas valem a pena

Com a Páscoa se aproximando, o chocolate ganha destaque nas prateleiras e nas conversas. Mas o que está por trás daquele ovo que atrai o olhar? Selecionamos aqui os principais tipos de chocolate, os ingredientes mais comuns e os recursos da indústria alimentícia para disfarçar o açúcar em excesso.

Guia do chocolate: tipos, ingredientes e as melhores escolhas para a Páscoa

Nos últimos anos, a relação entre alimentação, peso e saúde tem sido amplamente discutida, mas um fenômeno persiste: a dificuldade de muitas pessoas em compreender a conexão direta entre o consumo de carboidratos e seus efeitos no corpo. Apesar das evidências científicas, conceitos básicos como “carboidratos se transformam em açúcar no sangue” ou “frutas contêm frutose, um tipo de carboidrato” ainda parecem nebulosos para grande parte da população. Essa deficiência cognitiva em relação à alimentação, especialmente ao papel dos carboidratos, reflete não apenas uma lacuna educacional, mas também a influência de padrões culturais e da indústria alimentícia.Neste artigo, exploramos por que essa desconexão ocorre, os impactos dos carboidratos no organismo, as doenças associadas ao seu consumo excessivo e como os padrões de peso e estética corporal mudaram desde os anos 1980.<h3 style="text-align:justify;">A desconexão cognitiva: por que não entendemos os carboidratos?</h3>

A dificuldade em compreender que carboidratos, sejam de frutas, massas ou farinhas, se convertem em açúcar no sangue está enraizada em fatores culturais, educacionais e até psicológicos. Primeiramente, a alimentação é frequentemente vista como uma questão de prazer ou hábito, e não como um processo bioquímico. Quando consumimos um prato de macarrão, uma fatia de pão ou uma maçã, raramente pensamos em termos de glicose, frutose ou insulina. A associação imediata é com sabor, saciedade ou, no caso das frutas, com a ideia de “saudável”.Além disso, a indústria alimentícia contribui para essa confusão. Propagandas de alimentos ultraprocessados, rotulados como “saudáveis” ou “enriquecidos”, muitas vezes mascaram o alto teor de carboidratos simples, como farinhas refinadas e açúcares adicionados. Frutas, embora naturais, são frequentemente promovidas como “livres de culpa”, ignorando que a frutose, um carboidrato presente nelas, também eleva os níveis de glicose no sangue, especialmente quando consumida em excesso. Essa narrativa simplista dificulta a compreensão de que todos os carboidratos, independentemente da fonte, são metabolizados de forma semelhante no corpo.Por fim, há uma barreira cognitiva relacionada à complexidade da nutrição. Para muitas pessoas, entender que carboidratos são moléculas que se quebram em glicose, elevando os níveis de açúcar no sangue e desencadeando a liberação de insulina, parece algo distante da realidade cotidiana. Essa desconexão é agravada pela falta de educação nutricional acessível e pela disseminação de mitos, como a ideia de que “só açúcar engorda” ou que “frutas/sucos de frutas podem ser consumidos à vontade”.<h3 style="text-align:justify;">O papel dos carboidratos no corpo</h3>

Quando ingerimos carboidratos, sejam eles simples (como açúcar de mesa ou frutose das frutas) ou complexos (como os encontrados em massas, pães e cereais), o corpo os converte em glicose durante a digestão. Essa glicose entra na corrente sanguínea, elevando os níveis de açúcar no sangue. Para regular essa elevação, o pâncreas libera insulina, um hormônio que permite que a glicose seja absorvida pelas células para gerar energia ou ser armazenada como gordura, caso haja excesso.O problema surge quando o consumo de carboidratos é cronicamente alto. Picos frequentes de glicose e insulina podem levar à resistência à insulina, uma condição em que as células se tornam menos responsivas ao hormônio, forçando o pâncreas a produzir ainda mais insulina. Esse ciclo vicioso está associado a diversas doenças, como:<ul><li>Diabetes tipo 2: caracterizada por níveis elevados de glicose no sangue e complicações como neuropatia, problemas renais e doenças cardiovasculares. &nbsp;</li><li>Obesidade: o excesso de glicose não utilizado como energia é armazenado como gordura, principalmente na região abdominal. &nbsp;</li><li>Doenças cardiovasculares: o consumo elevado de carboidratos refinados está ligado ao aumento de triglicerídeos no sangue. &nbsp;</li><li>Síndrome metabólica: um conjunto de condições frequentemente associadas ao consumo excessivo de carboidratos.</li></ul>Além disso, dietas ricas em carboidratos refinados podem causar inflamação crônica de baixo grau, relacionada a doenças modernas, incluindo câncer e distúrbios neurodegenerativos.<h3 style="text-align:justify;">Peso e padrão corporal: anos 80 versus atualidade</h3>

Nos anos 1980, o padrão estético predominante valorizava corpos magros e atléticos, influenciados por ícones como Jane Fonda. A alimentação, embora já influenciada pela indústria de processados, ainda contava com menor consumo de ultraprocessados. A prevalência de obesidade era significativamente menor: cerca de 10% a 15% da população mundial. Hoje, esse número ultrapassa 30% em muitos países desenvolvidos.Atualmente, apesar da maior diversidade de corpos celebrada por movimentos como o&nbsp;body positivity, há também uma normalização de padrões que, muitas vezes, refletem excesso de peso. A combinação entre dietas ricas em carboidratos refinados e o sedentarismo aumentou significativamente a circunferência abdominal média.Comparado aos anos 80, o consumo de carboidratos refinados disparou, impulsionado por fast food, bebidas açucaradas e lanches industrializados. O café da manhã típico evoluiu de ovos e pão integral para cereais açucarados, sucos e pães brancos — todos de rápida absorção, contribuindo para o aumento do peso e da obesidade.

<h3 style="text-align:justify;">Superando a desconexão</h3>Para reverter essa deficiência cognitiva sobre carboidratos e seus efeitos, é essencial investir em educação nutricional acessível. Campanhas públicas e programas escolares podem ensinar conceitos básicos, como a transformação dos carboidratos em glicose e o impacto da insulina no corpo. É igualmente importante desmistificar alimentos tidos como “inofensivos”, como frutas em excesso ou massas refinadas, reforçando a importância da moderação.No que diz respeito aos padrões corporais, a sociedade precisa equilibrar a aceitação do corpo com a promoção de hábitos saudáveis. A valorização da diversidade não deve significar a normalização de condições que prejudicam a saúde. Políticas públicas que limitem a publicidade de alimentos ultraprocessados e incentivem práticas de atividade física são essenciais para reverter esse cenário.<h3 style="text-align:justify;">Cardápio diário: equilíbrio e energia sem picos de glicose</h3>Café da manhã (com carboidratos) Pão integral com manteiga e ovo mexido + tomate cereja. Bebida: café preto ou chá sem açúcar. → Fornece energia e saciedade com carboidratos complexos e gorduras boas.Almoço (com carboidratos) Macarrão integral com carne assada e molho de tomate caseiro + salada de rúcula e cenoura. Bebida: água com gás e limão. → Refeição equilibrada em fibras, proteínas magras e carboidratos de digestão lenta.Jantar (zero carboidratos) Carne assada com molho de ervas + abobrinha e brócolis salteados. Bebida: chá de camomila ou hortelã. → Foco em proteínas e vegetais com baixo índice glicêmico para evitar picos noturnos de glicose.

Mesmo com avanços no debate sobre alimentação e saúde, ainda há dificuldade em compreender o papel dos carboidratos no ganho de peso e no desenvolvimento de doenças crônicas

Nos últimos anos, a relação entre alimentação, peso e saúde tem sido amplamente discutida, mas um fenômeno persiste: a dificuldade de muitas pessoas em compreender a conexão direta entre o consumo de carboidratos e seus efeitos no corpo. Apesar das evidências científicas, conceitos básicos como “carboidratos se transformam em açúcar no sangue” ou “frutas contêm frutose, um tipo de carboidrato” ainda parecem nebulosos para grande parte da população.

A desconexão cognitiva sobre carboidratos e peso: um reflexo da modernidade

A azia, caracterizada por uma sensação de queimação no peito ou na garganta, é um problema digestivo comum que afeta milhões de pessoas. Embora muitas vezes seja tratada com medicamentos, abordagens naturais, como a mastigação adequada e mudanças no estilo de vida, podem oferecer soluções eficazes e sustentáveis. Este artigo explora a relação entre azia, mastigação, hábitos alimentares e os riscos associados ao uso prolongado de medicamentos.<h3 style="text-align:justify;">O que é azia e por que ela ocorre?</h3>A azia acontece quando o ácido estomacal reflui para o esôfago, tubo que não possui a mesma proteção contra o ácido que o estômago. Entre os fatores desencadeantes estão a alimentação inadequada, o estresse, o consumo excessivo de álcool ou alimentos inflamatórios e até mesmo a forma como comemos. Um ponto pouco discutido, mas essencial, é a mastigação inadequada, que pode agravar ou iniciar esse quadro.<h3 style="text-align:justify;">Por que a mastigação é tão importante?</h3>

A mastigação é o primeiro passo da digestão e frequentemente negligenciado. Mastigar bem os alimentos facilita o processo digestivo, diminui a sobrecarga do estômago e reduz o risco de refluxo. Quando os alimentos são engolidos em pedaços grandes, o estômago precisa produzir mais ácido gástrico para quebrá-los, o que pode aumentar a pressão sobre o esfíncter esofágico inferior e facilitar o refluxo. Afinal, como lembra a autora, “o estômago não tem dentes”.Além disso, a mastigação estimula a produção de saliva, rica em enzimas digestivas como a amilase, e ajuda a neutralizar o ácido no esôfago com seu pH levemente alcalino, o que também contribui para aliviar a queimação.<h3 style="text-align:justify;">Como mastigar corretamente?</h3>Algumas dicas simples ajudam a melhorar esse hábito:<ul><li>Coma devagar, mastigando cada porção entre 20 e 30 vezes;</li><li>Coloque pequenas quantidades de alimento na boca;</li><li>Atente-se à textura e transforme os alimentos em pasta antes de engolir;</li><li>Evite distrações como TV ou celular durante a refeição;</li><li>Use os dois lados da boca, promovendo uma mastigação uniforme.</li></ul><h3 style="text-align:justify;">E os líquidos durante as refeições?</h3>Beber grandes quantidades de líquidos nas refeições pode diluir os sucos gástricos e aumentar o volume no estômago, favorecendo o refluxo. A recomendação é moderar o consumo e preferir pequenos goles de água em temperatura ambiente, priorizando a hidratação fora dos horários de refeição.<h3 style="text-align:justify;">Alimentos inflamatórios e álcool</h3>O álcool é um dos principais vilões da azia, pois relaxa o esfíncter esofágico inferior e irrita a mucosa do estômago. O consumo de cerveja, vinho e destilados deve ser evitado ou controlado por quem sofre com o problema. Alimentos inflamatórios como frituras, ultraprocessados, açúcar refinado, cafeína em excesso, chocolate, cítricos e temperos picantes também agravam a situação. Substituí-los por vegetais folhosos, grãos integrais, gengibre e azeite extravirgem pode fazer toda a diferença.

<h3 style="text-align:justify;">A mecânica da mastigação e a saúde bucal</h3>Mastigar envolve a coordenação entre músculos, dentes e sistema nervoso. Dentes desalinhados, bruxismo ou ausência dentária podem comprometer essa função, aumentando o risco de azia. Nestes casos, é fundamental procurar orientação odontológica.<h3 style="text-align:justify;">Estratégias naturais para tratar a azia</h3>Além de mastigar bem, outras atitudes podem ajudar a prevenir ou aliviar a azia:<ul><li>Elevar a cabeceira da cama em cerca de 15 cm;</li><li>Esperar de 2 a 3 horas para deitar após as refeições;</li><li>Controlar o estresse com meditação, yoga ou respiração profunda;</li><li>Consumir alimentos alcalinos como banana, melão e chá de camomila;</li><li>Manter um peso saudável;</li><li>Evitar roupas apertadas que pressionem o abdômen.</li></ul>

<h3 style="text-align:justify;">O uso prolongado de medicamentos</h3>O uso contínuo de medicamentos como omeprazol (IBPs) e antiácidos pode causar deficiência de nutrientes como cálcio, magnésio e vitamina B12, elevando o risco de osteoporose, anemia e alterações no microbioma intestinal. A interrupção repentina desses medicamentos também pode provocar efeito rebote, com aumento da acidez. Além disso, mascaram sintomas de problemas mais graves, como infecção por&nbsp;Helicobacter pylori ou úlceras.<h3 style="text-align:justify;">Quando a azia não é tratada</h3>A azia crônica pode evoluir para condições sérias, como esofagite, esôfago de Barrett e até câncer de esôfago. Tosse crônica, dor torácica, rouquidão e dificuldade para engolir também estão entre os sintomas que comprometem a qualidade de vida.A azia é um alerta do corpo. Mastigar bem, alimentar-se com atenção e adotar hábitos saudáveis são formas simples e poderosas de prevenir esse desconforto. Reduzir a dependência de medicamentos, ao mesmo tempo em que se melhora a digestão, é uma escolha de cuidado e consciência com a própria saúde.

Mastigar bem os alimentos, ajustar o estilo de vida e repensar a alimentação são estratégias eficazes e naturais para aliviar a azia e promover o bem-estar digestivo

A azia, caracterizada por uma sensação de queimação no peito ou na garganta, é um problema digestivo comum que afeta milhões de pessoas. Embora muitas vezes seja tratada com medicamentos, abordagens naturais, como a mastigação adequada e mudanças no estilo de vida, podem oferecer soluções eficazes e sustentáveis. Este artigo explora a relação entre azia, mastigação, hábitos alimentares e os riscos associados ao uso prolongado de medicamentos.